De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)
A desvio da postura celibatária.
B insuficiência da autonomia moral.
C afastamento das ações de desapego.
D distanciamento das práticas de sacrifício.
E violação dos preceitos do Velho Testamento.
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É correta a alternativa B.
No trecho, Agostinho afirma que o homem é, por natureza, livre, de modo que ele pode optar por agir moralmente (que seria aquilo que Deus espera do homem, sendo a moral concebida por Agostinho como algo de caráter objetivo) ou não, de modo que, se optar por agir moralmente, será recompensado e se optar pela iniquidade (pelas ações imorais) será punido.
Isto não implica, na visão de Agostinho, em um desrespeito a liberdade humana já que a liberdade (de agir bem ou mal) existe, sendo apenas uma escolha moral (que depende da liberdade) particular do sujeito.
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Resposta:
alternativa B)
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espero ter ajudado
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