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Os espartanos eram descendentes de um povo oriunda da região da Macedônia chamado dório
A sociedade espartana era dividida entre esparciatas, periecos e hilotas. Esparciatas eram os cidadãos livres, filhos de pais e mães naturais de Esparta. Não podiam se dedicar ao comércio e à indústria do artesanato. Eram educados para serem guerreiros. Os periecos eram espartanos que podiam trabalhar com comércio e artesanato. Hilotas, por sua vez, eram servos de propriedade do Estado.
Como os escravos eram propriedades do Estado, era ele quem concedia o “direito de uso” a seus cidadãos. Os espartanos eram proibidos de comprar, vender ou trocar escravos.
Acredite se quiser, mas Esparta possuía dois reis. Eles, no entanto, não possuíam muito poder. As decisões da cidade eram tomadas por um conselho de 28 anciãos chamado gerúsia e por 5 éforos, líderes eleitos anualmente.
Para um verdadeiro espartano, a única atividade nobre era a guerra. Ele se orgulhava da sua veia guerreira. Os meninos eram tirados das famílias aos 7 anos de idade e treinados para serem guerreiros bravos e destemidos.
Os esparciatas passavam grande parte de suas vidas em barracas ou em tendas do exército. Mesmo aos 60 anos, quando estavam livres das obrigações militares, podiam ser chamados para servir à Pátria.
Os míticos 300 de Esparta formavam uma espécie de tropa de elite liderada por Leônidas. Ao contrário do que muitos imaginam, eles não lutaram sozinhos. Foram acompanhados de outros 7 mil soldados oriundos de Esparta e de outras cidades gregas como Corinto e Tebas.
Somente os soldados que tinham filhos homens para transmitir o seu legado foram selecionados para constituir a tropa de Leônidas.
Segundo o influente historiador Heródoto, havia em torno de 1,7 milhão de combatentes do lado persa. As estimativas mais modernas, no entanto, apontam um número menor: entre 250 e 70 mil soldados.
Em apenas três dias de combate no desfiladeiro das Termópilas, os persas perderam 20 mil homens para os espartanos. As baixas entre a tropa de Leônidas e o batalhão que a acompanhava chegou a apenas 2 mil.
Você estranhou as “tangas” dos espartanos no filme 300, de Zack Snyder? Pois saiba que os espartanos não usavam aquele tipo de tanga, eles combatiam nus (dizem que para criar resistência ao frio).
Xerxes I, o rei da Pérsia que tentou invadir o território grego na ocasião, era filho de Dario I e neto de Ciro, o Grande. Foi Ciro que, segundo a Bíblia, subjugou a Babilônia e autorizou os cativos judeus a retornar para a Palestina.
Os 300 de Esparta foram derrotados graças a um pastor, que ensinou ao persas um caminho que contornava o desfiladeiro das Termópilas. O líder espartano lutou até a morte com sua tropa e os 1 000 guerreiros gregos sobreviventes.
Mais tarde, os persas foram derrotados por Pausânias, em Plateia; por Temístocleles, em Salamina e Xantipo, em Micala. Com isso, acabaram se retirando do território grego.
A vitória final, no entanto, só ocorreria com a criação da Confederação de Delfos. Diversas cidades-Estado enviaram dinheiro para Atenas com o intuito de criar uma esquadra e vencer os persas em alto-mar. A única exceção foi Esparta. Com a derrota persa, os gregos adquiriram hegemonia sobre o Mar Egeu. Começou assim um período de grande prosperidade para Atenas.
Esparta nunca aceitou a hegemonia ateniense e, com o tempo, declarou guerra a Atenas. Foram 30 anos de lutas de gregos contra gregos, nas chamadas guerras do Peloponeso. Por fim, o território grego foi invadido pelos macedônios, que dominaram a região durante anos. Depois, foi a vez dos romanos conquistarem a Grécia, transformando-a em parte de seu imenso império. Para Esparta não restou nada senão a decadência.
A sociedade espartana era dividida entre esparciatas, periecos e hilotas. Esparciatas eram os cidadãos livres, filhos de pais e mães naturais de Esparta. Não podiam se dedicar ao comércio e à indústria do artesanato. Eram educados para serem guerreiros. Os periecos eram espartanos que podiam trabalhar com comércio e artesanato. Hilotas, por sua vez, eram servos de propriedade do Estado.
Como os escravos eram propriedades do Estado, era ele quem concedia o “direito de uso” a seus cidadãos. Os espartanos eram proibidos de comprar, vender ou trocar escravos.
Acredite se quiser, mas Esparta possuía dois reis. Eles, no entanto, não possuíam muito poder. As decisões da cidade eram tomadas por um conselho de 28 anciãos chamado gerúsia e por 5 éforos, líderes eleitos anualmente.
Para um verdadeiro espartano, a única atividade nobre era a guerra. Ele se orgulhava da sua veia guerreira. Os meninos eram tirados das famílias aos 7 anos de idade e treinados para serem guerreiros bravos e destemidos.
Os esparciatas passavam grande parte de suas vidas em barracas ou em tendas do exército. Mesmo aos 60 anos, quando estavam livres das obrigações militares, podiam ser chamados para servir à Pátria.
Os míticos 300 de Esparta formavam uma espécie de tropa de elite liderada por Leônidas. Ao contrário do que muitos imaginam, eles não lutaram sozinhos. Foram acompanhados de outros 7 mil soldados oriundos de Esparta e de outras cidades gregas como Corinto e Tebas.
Somente os soldados que tinham filhos homens para transmitir o seu legado foram selecionados para constituir a tropa de Leônidas.
Segundo o influente historiador Heródoto, havia em torno de 1,7 milhão de combatentes do lado persa. As estimativas mais modernas, no entanto, apontam um número menor: entre 250 e 70 mil soldados.
Em apenas três dias de combate no desfiladeiro das Termópilas, os persas perderam 20 mil homens para os espartanos. As baixas entre a tropa de Leônidas e o batalhão que a acompanhava chegou a apenas 2 mil.
Você estranhou as “tangas” dos espartanos no filme 300, de Zack Snyder? Pois saiba que os espartanos não usavam aquele tipo de tanga, eles combatiam nus (dizem que para criar resistência ao frio).
Xerxes I, o rei da Pérsia que tentou invadir o território grego na ocasião, era filho de Dario I e neto de Ciro, o Grande. Foi Ciro que, segundo a Bíblia, subjugou a Babilônia e autorizou os cativos judeus a retornar para a Palestina.
Os 300 de Esparta foram derrotados graças a um pastor, que ensinou ao persas um caminho que contornava o desfiladeiro das Termópilas. O líder espartano lutou até a morte com sua tropa e os 1 000 guerreiros gregos sobreviventes.
Mais tarde, os persas foram derrotados por Pausânias, em Plateia; por Temístocleles, em Salamina e Xantipo, em Micala. Com isso, acabaram se retirando do território grego.
A vitória final, no entanto, só ocorreria com a criação da Confederação de Delfos. Diversas cidades-Estado enviaram dinheiro para Atenas com o intuito de criar uma esquadra e vencer os persas em alto-mar. A única exceção foi Esparta. Com a derrota persa, os gregos adquiriram hegemonia sobre o Mar Egeu. Começou assim um período de grande prosperidade para Atenas.
Esparta nunca aceitou a hegemonia ateniense e, com o tempo, declarou guerra a Atenas. Foram 30 anos de lutas de gregos contra gregos, nas chamadas guerras do Peloponeso. Por fim, o território grego foi invadido pelos macedônios, que dominaram a região durante anos. Depois, foi a vez dos romanos conquistarem a Grécia, transformando-a em parte de seu imenso império. Para Esparta não restou nada senão a decadência.
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