Artes, perguntado por priscilahphb, 3 meses atrás

cruzadinha da independência do brasil parte de baixo

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Respondido por joseantoniolopezpare
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Resposta:Os antecedentes da história da Independência do Brasil têm vários aspectos, mas cabe destacar os fatos que ocorreram em São Paulo e foram determinantes para a vinda do príncipe D. Pedro, culminando com o grito do Ipiranga.

A divergência entre os membros da junta do governo provisório, conservadores e liberais, que desde o ano anterior dirigiam os destinos da Província de São Paulo, resultou na eclosão, no dia 23 de maio de 1822, de uma revolta que depois ficou denominada a Bernarda de Francisco Ignácio.

A situação vinha se agravando há muito, o príncipe regente, em 10 de maio, requisitou a presença do presidente da junta do governo provisório de São Paulo, João Carlos Oeynhausen Grevembourg, para que fosse ao seu encontro na Corte e, nesse mesmo dia, foi nomeado governador das Armas o marechal de campo José Arouche de Toledo Rendon. Na ausência do presidente da junta ligado aos conservadores, assumiria Martim Francisco Ribeiro de Andrada, secretário do Interior e Fazenda da corrente política divergente, este liberal.

A população foi instigada por Francisco Ignácio de Souza Queiroz, também membro do governo provisório, a não permitir a partida de Oeynhausen, e o impasse foi criado. A Câmara instada a destituir Martim Francisco e o brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, vogal pelo Comércio na junta, recusou-se a fazê-lo e a população, inconformada, invadiu o prédio obrigando os vereadores a demitir os dois. Martim Francisco retirou-se preso para o Rio de Janeiro e o brigadeiro Jordão foi para Santos. O presidente João Carlos Oeynhausen permaneceu no cargo, não cumprindo a ordem de D. Pedro de ir para a Corte.

Rendon, impossibilitado de assumir o seu cargo, como governador das armas, recebeu determinação do ministro da Guerra para destituir o presidente da junta e assumir com a ajuda do corpo de artilharia de Santos e de dois corpos de milicianos do Rio de Janeiro, sendo, ainda, determinado que lhe entregassem dez mil cartuchos de espingarda e dois mil de pistola.

No dia 25 de maio, D. Pedro expediu decreto "para dar pronto remédio a tais desordens e atentados que diariamente vão crescendo" e destituiu o governo da Província. Ele determinou as eleições para deputados à Assembléia Geral e Constituinte e a "nomeação de um governo provisório legítimo". Uma carta da mesma data ordenou aos membros da junta governativa de São Paulo que dessem pronta e fiel execução às ordens do príncipe Regente.

As tropas, vindas de Santos, foram hostilizadas pela população paulistana, e o seu comandante marechal Cândido Xavier de Almeida e Sousa resolveu recuar e aguardar os acontecimentos. Em 24 de julho de 1822, com a desistência do marechal Rendon de tomar posse, a nomeação do próprio Xavier de Almeida para esse cargo e com o retorno das tropas para Santos a situação na capital se normalizou.

Explicação:

d. pedro


priscilahphb: não era mais mais obrigada
Respondido por monicaxavier705
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