complicação da covid no esporte
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No momento em que o público se prepara para retornar aos estádios e às arenas do Brasil, com os números de mortes e infectados pela COVID-19 caindo, dois especialistas convidados pela ESPN Brasil falaram sobre os reflexos que o novo coronavírus pode deixar nos atletas.
Apesar de terem menor chance de complicações pela infecção e probabilidade pequena de óbito, eles não estão totalmente imunes às sequelas físicas e neurológicas, segundo os profissionais da saúde.
Um deles é o epidemiologista Pedro Hallal, professor e ex-reitor na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, que, em junho, a convite da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, expôs alguns dados no Senado Federal, em Brasília.
Desde o ano passado, ele conduz dois importantes grupos de estudos. Um em âmbito estadual, monitorando pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus em nove cidades gaúchas. Foram quase 50 mil entrevistados. O outro foi em âmbito nacional, a pedido do Ministério da Saúde, espalhado por 133 cidades brasileiras, com mais de 150 mil pessoas acompanhadas.
“Descobrimos que crianças pegam COVID-19 tanto quanto os adultos, que os sintomas de perda de olfato e paladar são os mais característicos dessa doença, que tem muito mais casos de infecção do que a estatística oficial aponta. Também descobrimos que há uma grande desigualdade socioeconômica. Ou seja, a população pobre tem muito mais risco. Há também uma grande desigualdade étnica racial. Os indígenas têm cinco vezes mais chance de serem infectados do que os brancos”, disse Hallal à reportagem.
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