Compare o que será (Á flor da pele) com o soneto do poeta português Luis Vaz de Camões, reproduzido a seguir. Escreva em seu caderno as semelhanças e as diferenças entre os dois textos, no que se referem a como abordam o tema amor
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Neste poema, Camões procurou conceituar a natureza contraditória do amor. Não é um tema novo. Já na Antigüidade, o amor era visto como uma espécie de cegueira, uma doença da razão, uma enfermidade de conseqüências às vezes devastadoras. Nas cantigas de amor medievais, os trovadores exprimiam seu sofrimento, a coita, provocada pela desorientação das reações do artista diante de sua Senhora, de sua Dona.
O poeta buscou analisar o sentimento amoroso racionalmente, por meio de uma operação de fundo intelectual, racional, valendo-se de raciocínios próximos da lógica formal. Mas como o amor é um sentimento vago, imensurável, Camões acabou por concluir pela ineficácia de sua análise, desembocando no paradoxo do último verso. O sentir e o pensar são movimentos antagônicos: o sentir deseja e o pensar limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o resultado, na prática textual, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos. Essa feição contraditória e o jogo de oposições aproximam Camões do Maneirismo e, no limite, do Barroco
O poeta buscou analisar o sentimento amoroso racionalmente, por meio de uma operação de fundo intelectual, racional, valendo-se de raciocínios próximos da lógica formal. Mas como o amor é um sentimento vago, imensurável, Camões acabou por concluir pela ineficácia de sua análise, desembocando no paradoxo do último verso. O sentir e o pensar são movimentos antagônicos: o sentir deseja e o pensar limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o resultado, na prática textual, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos. Essa feição contraditória e o jogo de oposições aproximam Camões do Maneirismo e, no limite, do Barroco
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"Viajante, letrado, humanista, trovador à maneira tradicional, fidalgo esfomeado, numa mão a pena e noutra a espada, salvando a nado num naufrágio, manuscrita, a grande obra da sua vida, Camões assumiu e meditou a experiência de toda uma civilização cujas contradições viveu na sua carne e procurou superar pela criação artística". Este comentário foi feito por dois grandes historiadores da literatura portuguesa, Antonio José Saraiva e Oscar Lopes, apontando a grandeza de um dos maiores poetas de todos os tempos, Luís de Camões.
A vida de Camões está envolta em lendas. Não se tem certeza de todos os dados, sendo muitos deles baseados em suposições. Nascido por volta de 1524 de uma família da pequena nobreza, Luís Vaz de Camões recebeu uma educação esmerada, tendo provavelmente cursado Humanidades em Coimbra.
Quando jovem, frequentou círculos aristocráticos e a boêmia literária de Lisboa. Entretanto, optou pela carreira das armas e combateu no Marrocos, onde perdeu um olho em combate. Em 1550 alistou-se para a Índia, mas não chegou a embarcar.
Em 1552, envolveu-se numa briga em que feriu um funcionário do Paço, Gonçalo Borges. Como consequência, foi preso. Passados alguns meses, recebeu o indulto através de uma carta régia de perdão, datada de 7 de março de 1552.
Embarcou a seguir para a Índia. No Oriente, viveu um período acidentado. Esteve em Goa, no Golfo Pérsico, em Ternate, e em Macau, onde obteve o cargo de provedor de defuntos e ausentes.
Já na viagem de volta, naufragou na costa da Conchinchina (no Vietnã). Neste naufrágio teria perecido sua companheira chinesa. Consta que Luís de Camões fugiu a nado, salvando os manuscritos do que seria sua obra maior, "Os Lusíadas". Nesta mesma obra o poeta narrou o episódio do naufrágio no canto X.
Em setembro de 1560 chegou a Goa, onde acabou novamente preso por dívidas. Lá travou relações com pessoas poderosas, como o Vice-Rei dom Francisco Coutinho, a quem suplicou em versos que o livrasse da prisão.
Em 1567, depois de anos no Oriente e premido por dificuldades econômicas, aceitou a oferta de um emprego em Moçambique, feita por um amigo que lhe pagou as passagens.
Dois anos depois, retornou a Lisboa. Trazendo os manuscritos de "Os Lusíadas", procurou um editor para a obra. Em 1572 a obra foi editada. Luís de Camões conseguiu uma pensão no valor de 15.000 reis, concedida através de alvará de D. Sebastião, o rei de Portugal, a quem a obra é dedicada. A quantia, porém, era muito modesta.
Apesar da fama e do prestígio como poeta, seus últimos anos foram de miséria. Morreu em 1580 e seu enterro foi pago por uma instituição de caridade, a Companhia dos Cortesãos.
Um dos maiores representantes da literatura.
Sabe-se que o maior poeta português Luiz Vaz de Camões, nasceu provavelmente em Lisboa, Portugual, por volta de 1524 e pertenceu a uma familia da pequena nobreza, de origem galega.
Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas.
Esta epopéia tem como tema os feitos dos portugueses suas guerras e navegações.
Dono de um estilo de vida boemio este escritor lusitano foi frequentador da corte, viajou para o oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou sua vida na miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza.
A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor. Ele escreveu poesias liricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte.
Criador da linguagem clássica portuguesa teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugual no ano de 1580, com mais ou menos 56 anos. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente. Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.
OS LUSÍADAS
Os Lusíadas, obra composta de fez contos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB ABCC, e oitava rima camoniana.
As estrofes são oitavas, tendo portanto oito versos como no exemplo:
“As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.”
É importante observar a estrutura do poema que reflete o período literário que Camões escrevia, porém a obra é mais que estrutura, e o autor relata episódios importantes da história de Portugal como a rainha que foi empossada depois de morta (Inês de Castro), na estrofe CXVIII verso 203 e 204: “Aconteceu da miséria e mesquinha
Que depois de ser morta foi rainha”, a influência mitológica como na estrofe XX verso 101: “Quando os Deuses no Olimpo”, estrofe XXX verso 144,14
A vida de Camões está envolta em lendas. Não se tem certeza de todos os dados, sendo muitos deles baseados em suposições. Nascido por volta de 1524 de uma família da pequena nobreza, Luís Vaz de Camões recebeu uma educação esmerada, tendo provavelmente cursado Humanidades em Coimbra.
Quando jovem, frequentou círculos aristocráticos e a boêmia literária de Lisboa. Entretanto, optou pela carreira das armas e combateu no Marrocos, onde perdeu um olho em combate. Em 1550 alistou-se para a Índia, mas não chegou a embarcar.
Em 1552, envolveu-se numa briga em que feriu um funcionário do Paço, Gonçalo Borges. Como consequência, foi preso. Passados alguns meses, recebeu o indulto através de uma carta régia de perdão, datada de 7 de março de 1552.
Embarcou a seguir para a Índia. No Oriente, viveu um período acidentado. Esteve em Goa, no Golfo Pérsico, em Ternate, e em Macau, onde obteve o cargo de provedor de defuntos e ausentes.
Já na viagem de volta, naufragou na costa da Conchinchina (no Vietnã). Neste naufrágio teria perecido sua companheira chinesa. Consta que Luís de Camões fugiu a nado, salvando os manuscritos do que seria sua obra maior, "Os Lusíadas". Nesta mesma obra o poeta narrou o episódio do naufrágio no canto X.
Em setembro de 1560 chegou a Goa, onde acabou novamente preso por dívidas. Lá travou relações com pessoas poderosas, como o Vice-Rei dom Francisco Coutinho, a quem suplicou em versos que o livrasse da prisão.
Em 1567, depois de anos no Oriente e premido por dificuldades econômicas, aceitou a oferta de um emprego em Moçambique, feita por um amigo que lhe pagou as passagens.
Dois anos depois, retornou a Lisboa. Trazendo os manuscritos de "Os Lusíadas", procurou um editor para a obra. Em 1572 a obra foi editada. Luís de Camões conseguiu uma pensão no valor de 15.000 reis, concedida através de alvará de D. Sebastião, o rei de Portugal, a quem a obra é dedicada. A quantia, porém, era muito modesta.
Apesar da fama e do prestígio como poeta, seus últimos anos foram de miséria. Morreu em 1580 e seu enterro foi pago por uma instituição de caridade, a Companhia dos Cortesãos.
Um dos maiores representantes da literatura.
Sabe-se que o maior poeta português Luiz Vaz de Camões, nasceu provavelmente em Lisboa, Portugual, por volta de 1524 e pertenceu a uma familia da pequena nobreza, de origem galega.
Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas.
Esta epopéia tem como tema os feitos dos portugueses suas guerras e navegações.
Dono de um estilo de vida boemio este escritor lusitano foi frequentador da corte, viajou para o oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou sua vida na miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza.
A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor. Ele escreveu poesias liricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte.
Criador da linguagem clássica portuguesa teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugual no ano de 1580, com mais ou menos 56 anos. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente. Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.
OS LUSÍADAS
Os Lusíadas, obra composta de fez contos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB ABCC, e oitava rima camoniana.
As estrofes são oitavas, tendo portanto oito versos como no exemplo:
“As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.”
É importante observar a estrutura do poema que reflete o período literário que Camões escrevia, porém a obra é mais que estrutura, e o autor relata episódios importantes da história de Portugal como a rainha que foi empossada depois de morta (Inês de Castro), na estrofe CXVIII verso 203 e 204: “Aconteceu da miséria e mesquinha
Que depois de ser morta foi rainha”, a influência mitológica como na estrofe XX verso 101: “Quando os Deuses no Olimpo”, estrofe XXX verso 144,14
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