Como surgiu o cinematográfica
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Resposta:
foi a invenção dos irmãos Auguste e Louis Lumière - fabricantes de produtos fotográficos em Lyon, na França - que tiveram o maior sucesso comercial. No ano de 1895, os irmãos Lumière criaram, a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, o Cinematógrafo (de onde se originou o termo cinema).
Resposta:
À medida que o Cinetoscópio ganhou popularidade, a Edison Company começou a instalar máquinas em lobbies de hotéis, parques de diversão e fliperamas, e logo os chamados "salões de Cinetoscópio" foram abertos em todo o país. No entanto, Edison recusou a ideia de projetar suas imagens para uma audiência maior, alegando que tal invenção seria menos lucrativa.
Logo variações do Cinetoscópio foram criadas e distribuídas pela Europa. Essa nova forma de entretenimento foi um sucesso instantâneo, e vários mecânicos e inventores, vendo uma oportunidade, começaram a brincar com métodos de projetar as imagens em movimento em uma tela maior. No entanto, foi a invenção dos irmãos Auguste e Louis Lumière - fabricantes de produtos fotográficos em Lyon, na França - que tiveram o maior sucesso comercial.
No ano de 1895, os irmãos Lumière criaram, a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, o Cinematógrafo (de onde se originou o termo cinema). O aparelho desenvolvido por eles, filhos de um fotógrafo e proprietário de uma indústria de filmes e papéis fotográficos, é o ancestral da filmadora. Era movido à manivela e utilizava negativos perfurados. Como era leve, o instrumento facilitava filmagens externas e, ao longo dos anos os irmãos usaram a câmera para fazer mais de mil curtas-metragens, a maioria dos quais retratava cenas da vida cotidiana. Desta maneira, o invento dos irmãos franceses superou os concorrentes e transformou-se no aparelho preferido daqueles que desejavam registrar imagens em movimento.
A sua primeira exibição, “La Sortie de l’unsine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon) aconteceu no dia 22 de março de 1895 no Grand Café Paris para uma pequena plateia, mas foi um grande passo para um novo rumo na indústria do entretenimento. Os primeiros filmes representavam cenas cotidianas e cativavam cada vez mais públicos fascinados com a tecnologia “moderna”.
Cinema Narrativo
Até então, o cinema era visto apenas para fins documentais e para registrar através de uma câmara estática algo que estava acontecendo diante da lente. Seria o que chamamos de "teatro filmado".
No entanto, dois pioneiros do cinema vão utilizar as câmeras para contar histórias, criar técnicas e narrativas que somente seriam possíveis com este aparelho. Eles são Alice Guy-Blaché (1873-1968) e Georges Méliès (1861-1938).
A francesa Alice Guy foi a primeira cineasta mulher e a primeira pessoa a explorar a via narrativa do cinema. Autora de quase mil obras, fez seu primeiro filme baseado num conto popular, “A Fada dos Repolhos” (1896).
Alice Guy trabalhava como secretária na fábrica e produtora de cinema Gaumont, quando os irmãos Lumière foram fazer uma demonstração do seu recente invento. Encantada com o aparelho, Alice Guy começou a experimentar o aparelho: filmar com dupla exposição, atrasar ou apressar a velocidade da câmara a fim de conseguir efeitos interessantes para narrar suas estórias. Ela ainda seria a primeira a usar cores e som nos seus filmes.
Nos Estados Unidos três anos depois, Alice Guy criou sua própria produtora e construiu estúdios para filmar suas obras. Após se divorciar em 1920, volta para a França, mas não consegue retomar sua carreira de diretora. Completamente apagada da história do cinema, Alice Guy-Blaché faleceu em 1968.
Por sua vez, o mágico e ator francês Georges Méliès também trabalhou no desenvolvimento da linguagem cinematográfica introduzindo cortes, sobre-exposição e zoom. Nascido em Paris, em 1861, Méliès comandava seu próprio teatro na capital francesa e foi convidado pelos irmãos Lumière para assistir a exibição do Cinematógrafo em 1895.
Méliès queria usar o aparelho nos seus espetáculos, mas os irmãos não o venderam. De qualquer maneira, ele comprou uma máquina semelhante e começou a escrever roteiros e atuar. Aperfeiçoou os truques próprios do teatro e do ilusionismo para o cinema e assim alcançou grande sucesso, tornando-se o pai dos efeitos especiais do cinema. Seu maior êxito foi a o filme "Viagem à Lua", de 1902, onde adaptou a célebre obra de Júlio Verne para o cinema.
Após os filmes de Meliès, surgiram as produções de D. W. Griffith (considerado criador da linguagem cinematográfica), nos Estados Unidos; as produções expressionistas e do “Movimento de Câmera”, na Alemanha; do surrealismo, na Espanha; e o cinema soviético, sobretudo com nomes como Vertov e Eisenstein. Fique ligado e acompanhe as redes do InC para saber sobre os diferentes momentos do cinema!