História, perguntado por nicolermatos, 6 meses atrás

Como se entende o poder da Igreja Católica?

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Respondido por monique9656
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Resposta:

do Pai e do Filho. O concílio também formulou o Credo niceno-constantinopolitano, que passou a constar de mais informações do que estava no Credo Niceno sobre a natureza do Espírito Santo, sobre Jesus e sobre outros dogmas importantes. Esse concílio condenou o macedonianismo, o apolinarianismo e, mais uma vez, o arianismo.[52]

Em 431, o Concílio de Éfeso proclamou a Virgem Maria como a Mãe de Deus (em grego: Theotokos), em oposição a Nestório, que defendia que Maria só devia ser chamada de Mãe de Cristo, porque ela era apenas a mãe da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina. Nestório defendia que essas duas naturezas eram distintas e separadas, algo que o concílio condenou. Além do nestorianismo, o concílio condenou ainda o pelagianismo, que entrava em oposição com a doutrina do pecado original e da graça desenvolvida por Santo Agostinho, no século V.[53][54]

Santo Agostinho, bispo de Hipona, é considerado um dos Padres da Igreja. Esses teólogos, que viveram entre o século II e o século VII, foram responsáveis, de certa forma, pela fixação e sistematização da Tradição. Por exemplo, ao combater as heresias do seu tempo, eles ajudaram a clarificar e consolidar os principais conceitos da fé (ex.: primazia papal, Trindade, natureza de Cristo, natureza da Igreja, graça, cânon bíblico, salvação, pecado, etc.). Também ajudaram a desenvolver a liturgia, a oração, a espiritualidade e as instituições da Igreja. Por isso, o pensamento e a vida dos Padres da Igreja são ainda hoje uma base fundamental da construção teológica e da espiritualidade católica.[22]

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