Como os povos egípcios usavam a Física?
Soluções para a tarefa
Resposta:
O Antigo Egito nos evoca as notáveis construções arquitetônicas, o patrimônio cultural, o desenvolvimento inovador da agricultura e da escrita, a religião e o pioneiro processo de mumificação. Mas qual o estatuto da atividade física nessa sociedade? Dá para falar em prática esportiva? Artigo da Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia mostra este aspecto pouco pesquisado e divulgado da cultura egípcia: o esporte praticado nesta que foi uma das mais importantes civilizações da humanidade.
Se, na sociedade atual, existe uma definição clara do termo “esporte” como lazer, e do termo ” jogo”, que, de acordo com o dicionário Houaiss, “é uma atividade cuja natureza ou finalidade é a diversão, o entretenimento”, os egípcios antigos não conheciam esses termos. Mas isso não os impedia de realizar práticas esportivas e jogos, fatos comprovados pelos registros de desenhos e documentos escritos encontrados por arqueólogos.
A pesquisadora Cintia Gama-Rolland é quem trata “da questão da existência (ou não) do conceito de esporte para os egípcios antigos […] evidenciando as dificuldades interpretativas associadas à noção de esporte no Egito Antigo“. Apurou-se que não há relatos de competições esportivas nem atletas tratados como heróis. O único a brilhar por sua força física ou pela atividade física executada era o rei, exclusivamente o faraó, já que uma das prerrogativas do poder real era a representação de sua força e invencibilidade. Arqueologicamente falando, não foi encontrada nenhuma estrutura esportiva do período faraônico. As principais fontes usadas para estudo são, em sua maioria, provenientes de decorações de tumbas de particulares, e as representações estudadas estão em contexto funerário.
Faltam pesquisas para averiguar se essas representações podem ser usadas para se tentar compreender as práticas esportivas de toda a história egípcia, “já que há um grande vácuo nas fontes conhecidas“.
A autora salienta a participação ativa da mulher nas atividades esportivas, como os jogos com bola, atividade que “parece ter sido exclusivamente feminina”, malabarismo e dança.
Bola e bastão, por sua vez, surgem em um ritual protagonizado pelo faraó, que representa a luta contra o mal, com a proteção de alguns deuses: “em que o rei deve bater numa bola lançada com um bastão, diante de Hathor, Mut, Tefnut ou Sekhmet, com o objetivo de destruir o olho mau da serpente Apófis“.
Explicação:
ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidade física tais como equilíbrio força flexibilidade resistência.