História, perguntado por cauavitoralencar, 4 meses atrás

como os escravizados resistiam a escravização?

Soluções para a tarefa

Respondido por cordflop
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Fugindo para lugares seguros, eles lutava e tentava encontrar brechas no local para sair dele.

Respondido por custodiocelso14
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Resposta:

Os escravos resistiram à escravidão de diversas formas:

- Através de fugas dos engenhos, das fazendas e das minas. Fugiam e formavam os quilombos (comunidades de escravos fugitivos) na floresta, aonde viviam de acordo com seus costumes e cultura.

- Ocorreram muitos casos de rebeliões escravas nas fazendas, muitas delas marcadas por violência contra os proprietários de escravos.

- Resistiram também mantendo sua cultura, língua e religião.

- A capoeira também pode ser considerada uma resistência, pois foi criada pelos escravos. Era uma espécie de luta misturada com elementos de dança e música.

- Muitos escravos resistiram à escravidão se negando a realizar determinados trabalhos ou até mesmo trabalhando de forma lenta.

- Houve casos também em que os escravos sabotaram equipamentos (máquinas) usadas nos engenhos ou nas minas de ouro.

Explicação:

Muitos escravos não aceitavam a vida que lhes era imposta e resistiam de diversas formas: suicidavam-se, não cumpriam as ordens que recebiam, assassinavam seus senhores, fugiam, rebelavam-se. Alguns africanos sofriam uma depressão profunda, chamada de banzo, o que podia levar a morte por inanição. Os senhores de escravos tinham horror a qualquer tipo de resistência, pois além de temerem por suas vidas, temiam perder todo o dinheiro investido na compra do seu escravo. Muitos escravos fugitivos se organizaram em quilombos. Na África, o kilombo era um acampamento militar dos jagas (guerreiros imbangala), e aqui no Brasil se tornou uma comunidade que se organizava para resistir à sociedade.

Os senhores de escravos tinham horror a qualquer tipo de resistência, pois além de temerem por suas vidas, temiam perder todo o dinheiro investido na compra do seu escravo. Muitos escravos fugitivos se organizaram em quilombos. Na África, o kilombo era um acampamento militar dos jagas (guerreiros imbangala), e aqui no Brasil se tornou uma comunidade que se organizava para resistir à sociedade escravista.... -

O mais famoso quilombo foi o dos Palmares, fundado na Serra da Barriga, na então capitania de Pernambuco (hoje Alagoas), no século 17, mas existiram centenas de quilombos por todo território brasileiro. Na província de São Paulo, por exemplo, um dos maiores quilombos foi o do Jabaquara, foi fundado no século 19 na serra de Cubatão....

Alguns escravos fugiam por um tempo, mas retornavam ao seu senhor em troca de melhores condições de vida. Havia também escravos que fugiam e tentavam a sorte em outra região, dizendo ser um liberto. Outra forma de resistência era o assassinato do senhor ou de funcionários, como o feitor, por exemplo. Nesse sentido é interessante observar a definição que a Enciclopédia Larousse traz para a guiné: Planta herbácea, perene, com característico odor que lembra o alho. As raízes tem propriedades antiespasmódicas, abortivas, sudoríficas, diuréticas, anti-reumáticas, mas em doses elevadas podem provocar a morte. Os escravos conheciam o efeito tóxico dessa planta e chamavam-na de "amansa-senhor...

Durante os quatro séculos em que a escravidão existiu no Brasil, muitas rebeliões ocorreram, mas pouco se conhece sobre elas, já que nessa época as autoridades máximas eram os próprios senhores de escravos, e poucos deles registraram esses episódios. A rebelião de escravos que mais teve repercussões foi a Revolta dos Malês, em 1835 na Bahia.

Os africanos resistiram e se impuseram de diversas formas, legando-nos, por exemplo, palavras do nosso vocabulário, pratos de nossa culinária, festas populares, crenças religiosas, instrumentos musicais. A transmissão de seus valores culturais talvez seja a mais importante forma de resistência dos africanos, que não se renderam aos padrões que não se renderam aos padrões que lhes foram impostos.

Os africanos e seus descendentes participaram da construção do Brasil e do povo brasileiro, e não podemos pensar a nossa cultura sem entender (e reverenciar) a nossa herança africana.

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