Como o Rio de Janeiro se adaptou a corte portuguesa?
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chegar à capital da colônia, os portugueses encontraram uma cidade que possuía 71 ruas, 27 becos, sete travessas, cinco ladeiras e 60 mil habitantes, metade deles escravos. Era um lugar atrasado, de costumes rígidos, comércio limitado e nenhuma vida cultural, totalmente despreparado para receber aquela multidão de nobres europeus.
Dessa forma, o Rio de Janeiro foi a cidade que mais rapidamente sentiu as modificações introduzidas pela Corte Portuguesa, tais quais o aumento do número de habitações, e também do preço dos aluguéis, o aterro dos pântanos, a abertura de ruas e a ampliação das já existentes. Devido a essas medidas, novas áreas foram ocupadas e a cidade se expandiu para o norte, chegando ao Catumbi e a São Cristóvão, e em direção ao sul, atingindo às regiões de Laranjeiras e Botafogo.
Houve também um significativo crescimento demográfico, também impulsionado pelo tráfico negreiro: durante os trezes anos da permanência de D. João no Brasil, cerca de 250 mil escravos desembarcaram no Rio de Janeiro. Além disso, ao tornar-se sede do governo português, a cidade ganhou inúmeros prédios e instituições, destacando-se a Real Academia de Belas Artes (atual Museu Nacional de Belas Artes), a Imprensa Régia, o Banco do Brasil, a Biblioteca Real (hoje, Biblioteca Nacional), a Casa da Moeda, o Jardim Botânico e a Real Academia Militar (onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional).
Com a vinda da Família Real portuguesa, o Brasil adquiriu uma estrutura administrativa e econômica sem precedentes, com a implantação de indústrias, até então proibidas na colônia, e a criação de um aparato estatal próprio. Criaram-se, assim, as condições para que, quatorze anos depois, fosse declarada a independência política brasileira.
Dessa forma, o Rio de Janeiro foi a cidade que mais rapidamente sentiu as modificações introduzidas pela Corte Portuguesa, tais quais o aumento do número de habitações, e também do preço dos aluguéis, o aterro dos pântanos, a abertura de ruas e a ampliação das já existentes. Devido a essas medidas, novas áreas foram ocupadas e a cidade se expandiu para o norte, chegando ao Catumbi e a São Cristóvão, e em direção ao sul, atingindo às regiões de Laranjeiras e Botafogo.
Houve também um significativo crescimento demográfico, também impulsionado pelo tráfico negreiro: durante os trezes anos da permanência de D. João no Brasil, cerca de 250 mil escravos desembarcaram no Rio de Janeiro. Além disso, ao tornar-se sede do governo português, a cidade ganhou inúmeros prédios e instituições, destacando-se a Real Academia de Belas Artes (atual Museu Nacional de Belas Artes), a Imprensa Régia, o Banco do Brasil, a Biblioteca Real (hoje, Biblioteca Nacional), a Casa da Moeda, o Jardim Botânico e a Real Academia Militar (onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional).
Com a vinda da Família Real portuguesa, o Brasil adquiriu uma estrutura administrativa e econômica sem precedentes, com a implantação de indústrias, até então proibidas na colônia, e a criação de um aparato estatal próprio. Criaram-se, assim, as condições para que, quatorze anos depois, fosse declarada a independência política brasileira.
carloseduce374:
Valeu
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