como fake News são disseminadas?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Para disseminar informações falsas, é criada uma página na internet. Um robô criado pelos programadores desses grupos é o responsável por disseminar o link nas redes. Quanto mais o assunto é mencionado nas redes, mais o robô atua, chegando a disparar informações a cada dois segundos, o que é humanamente impossível.
Com tamanho volume de disseminação de conteúdos, pessoas reais ficam vulneráveis às fake news e acabam compartilhando essas informações. Dessa forma, está criada uma rede de mentiras com pessoas reais.
Como os responsáveis pelas fake news atuam, geralmente, em uma região da web que é oculta para a grande maioria dos usuários, não é fácil identificá-los e, consequentemente, puni-los. Além disso, essas pessoas usam servidores de fora do país, em lan houses que não exigem identificação.
Explicação:
Resposta:
Os fabricantes de fake news têm à disposição um exército de usuários da internet, sempre prontos para disseminar o conteúdo falso aos seguidores, sem questioná-lo nem checar a veracidade das fontes. E não se trata de robôs nem de pessoas pagas para isso. No primeiro estudo a investigar a forma como informações mentirosas são replicadas na rede, pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriram que, ao contrário do imaginado, os bots (aplicativos que se comportam como humanos) não são os principais responsáveis por compartilhar as fake news. Em vez disso, quem desempenha esse papel é o cidadão comum.
Especialmente depois das eleições norte-americanas de 2016, quando uma máfia russa plantou informações falsas sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, nas redes sociais, a preocupação com as fake news se intensificou não só no meio político, mas no acadêmico. A constatação de especialistas em tecnologia, comunicação, sociologia e psicologia é de que, por enquanto, o mundo está diante de um inimigo imbatível. Pouco se sabe sobre o fenômeno, tanto no que diz respeito à motivação do usuário para compartilhar os boatos quanto aos padrões de disseminação das mentiras pela internet.
Para investigar essa segunda questão, Soroush Vosoughi e Deb Roy, do Laboratório de Mídia da instituição norte-americana, e Sinan Aral, da Faculdade Sloan de Gestão do MIT, realizaram o maior estudo longitudinal sobre o espalhamento das fake news no ambiente virtual. Eles se debruçaram sobre todas as histórias falsas e verdadeiras verificadas por seis organizações independentes de checagem de fatos que foram distribuídas no Twitter de 2006 a 2017. Os pesquisadores analisaram aproximadamente 126 mil tuítes em cascata ; quando uma postagem é replicada em cadeia sobre notícias falsas e verdadeiras compartilhadas por 3 milhões de pessoas, 4,5 milhões de vezes. Os resultados surpreenderam os pesquisadores por revelarem padrões diferentes dos imaginados.
Um dos focos de interesse da equipe era descobrir o que faz um tuíte ser compartilhado em cascata. A primeira constatação foi de que informações falsas são disseminadas mais rápido e têm um alcance bem maior do que as verdadeiras. Isso, independentemente do teor: matérias de política, saúde, ciência, economia ou sobre tragédias e fenômenos naturais. No geral, as fake news têm 70% mais chance de serem retuitadas do que as reais, diz o trabalho, publicado na edição desta semana da revista Science.
Embora esse não tenha sido o escopo do estudo, os pesquisadores acreditam que isso ocorre pelo caráter quase sempre surpresa das notícias falsas que, justamente por não terem compromisso com a verdade, podem ser tão ;emocionantes; quanto uma obra ficcional. Um monitoramento da versão norte-americana do site BuzzFeed sobre as fake news mais compartilhadas no Facebook no ano passado dá uma amostra disso: ;Babá é hospitalizada após inserir bebê na vagina; ficou em primeiro lugar,