Como estabeleceu os limites das fronteiras políticas do Brasil e a chamada era rio branco
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Os acordos do Rio Branco foram feitos pelo Barão de Rio Branco para que fossem solucionados os problemas fronteiriços,principalmente os com a França e Bolívia.Um dos acordos feitos por ele propôs o rio Oiapoque no extremo norte,como divisa coma França (Guiana Francesa),sendo depois construída uma ponte entre os dois países. Além disso,ele possibilitou uma solução para o Acre: Em troca da anexação do Acre pelo Brasil,seria construída uma ferrovia para que a Bolívia pudesse encaminha seus produtos através da Amazônia até o Atlântico. A Guerra entre Chile x Peru x Bolívia também chamada de Guerra do Pacífico,ocorreu por falta de uma limitação clara da região no passado.A Bolívia alegava que ela teria que ter uma saída para o mar através do norte do Atacama.O Chile não respeitou e alegou que aquela região era sua e que os recursos de lá eram seus e ambos entraram em guerra.Como a Bolívia tinha uma forte aliança com o Peru,este se viu obrigado a defender seus vizinhos bolivianos na guerra.Só que o exército chileno foi muito superior e venceu ambos.No final,Chile anexou a região do Atacama e algumas terra no sul do Peru.Então dá pra dizer que foi uma guerra por causa de fronteiras também.
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O primeiro tratado de limites entre o Brasil e a Bolívia foi assinado em 1867, quando ainda não se conhecia corretamente a situação geográfica dos rios na Bacia Amazônica; tanto que um de seus artigos estabelecia a linha limite saindo do rio Madeira, por um paralelo, para oeste, até as nascentes do Javari - estabelecendo ainda que se essas nascentes estivessem ao norte do paralelo (o que de fato ocorreu), a linha deveria seguir "desde a mesma latitude", até aquela nascente. Em 1898, verificou-se que à vista do Tratado de 1867, a região do Acre pertencia à Bolívia, porém naquela região havia uma população considerável de origem brasileira. Isso causou diversos atritos, já que a população não queria se submeter ao governo boliviano, que por sinal tentou até mesmo arrendar o território a anglo-americanos. Diversas revoltas surgiram , e a situação de insubmissão se estendeu até 1903, quando o Brasil ocupou militarmente o território até que se decidisse definitivamente as questões. Conseguiu-se então pacificar o Acre, e através de uma multa paga aos arrendatários anglo-americanos, declarou-se a desistência dos arrendatários. No mesmo ano de 1903, reabriram-se as negociações propondo-se, por parte do Brasil um acordo sobre a base de uma permuta eqüitativa de território, já que era interesse do Brasil manter sob seu domínio uma população que era brasileira, apesar do território ser, de acordo com o Tratado de 1867, pertencente à Bolívia. Finalmente iniciaram-se as conversações e depois de uma série de propostas e contra-propostas, o Tratado de Petrópolis foi assinado, ficando acordado que mediante compensações territoriais em vários pontos da fronteira, a construção por conta do Brasil de uma estrada de ferro (a Madeira-Marmoré), a liberdade de trânsito pelo caminho de ferro e pelos fluviais até o Oceano Atlântico e mais uma indenização de dois milhões de Libras Esterlinas, a Bolívia cederia o Acre. Desta vez, segundo Rio Branco , estava acontecendo uma verdadeira expansão territorial (já que segundo ele os pleitos anteriores apenas haviam mantido o “patrimônio nacional”).
A tentativa de acerto das fronteiras do Brasil com a Colômbia remonta à época do movimento emancipacionista e a fragmentação dos Vice-Reinados Espanhóis na América em 1821, quando constituiu-se a Grã-Colômbia, que compreendia a atual Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Panamá. Em 1829 a Venezuela separou-se, exemplo seguido pelo Equador em 1830. As províncias restantes constituíram a República de Nova Granada, que em 1857 passou a denominar-se Confederação Granadina, esta em 1863 tomou o nome de Estados Unidos da Colômbia e finalmente, em 1886, de República da Colômbia. O Panamá teve sua independência em 1903. Após tentativas de acerto de nossas fronteiras em 1826, 1853, 1868/1870 e 1880/1882, em 1907 foi estabelecido em Bogotá um Tratado de Limites com suas cláusulas baseadas sobre o que Rio Branco definiu “a ocupação administrativa brasileira e a colombiana no desenvolvimento real que elas têm, com o caráter de exercício eficiente, continuado e completo de soberania” , assim a posse atual e os direitos delas decorrentes foram os critérios adotados para a definição dos limites. Uma vez reconhecida a Colômbia (em 1922) como único país confinante na região entre os rios Apapóris e Amazonas (regiões disputadas entre a Colômbia, Equador e Peru), foi acertada a fronteira nessa grande reta, pelo "Tratado de Limites e Navegação Fluvial" de 1928.
A tentativa de acerto das fronteiras do Brasil com a Colômbia remonta à época do movimento emancipacionista e a fragmentação dos Vice-Reinados Espanhóis na América em 1821, quando constituiu-se a Grã-Colômbia, que compreendia a atual Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Panamá. Em 1829 a Venezuela separou-se, exemplo seguido pelo Equador em 1830. As províncias restantes constituíram a República de Nova Granada, que em 1857 passou a denominar-se Confederação Granadina, esta em 1863 tomou o nome de Estados Unidos da Colômbia e finalmente, em 1886, de República da Colômbia. O Panamá teve sua independência em 1903. Após tentativas de acerto de nossas fronteiras em 1826, 1853, 1868/1870 e 1880/1882, em 1907 foi estabelecido em Bogotá um Tratado de Limites com suas cláusulas baseadas sobre o que Rio Branco definiu “a ocupação administrativa brasileira e a colombiana no desenvolvimento real que elas têm, com o caráter de exercício eficiente, continuado e completo de soberania” , assim a posse atual e os direitos delas decorrentes foram os critérios adotados para a definição dos limites. Uma vez reconhecida a Colômbia (em 1922) como único país confinante na região entre os rios Apapóris e Amazonas (regiões disputadas entre a Colômbia, Equador e Peru), foi acertada a fronteira nessa grande reta, pelo "Tratado de Limites e Navegação Fluvial" de 1928.
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