como é o proscesso da cana-de-açucar para chegar ao açucar e álcool combustivel
Soluções para a tarefa
Ao chegar à usina, a cana-de-açúcar é esmagada, gerando o caldo de cana ou garapa. Após recolher o caldo de cana, ele é acrescido de melaço de processos anteriores formando o mosto, que é então adicionado de uma mistura conhecida como “pé-de-cuba” (levedura recuperada e tratada para diminuição do pH e do teor alcoólico).
Créditos a: Redação Mundo É um processo dividido em quatro fases: moagem, purificação, fermentação e destilação. Na moagem, a cana é espremida para se obter o caldo, que depois vai para a purificação, onde é peneirado, recebe um pouco de cal, é aquecido e finalmente depositado em grandes silos para resfriar. Essa etapa serve para que as impurezas do caldo, após se ligarem à cal, fiquem acumuladas no fundo dos silos e sejam retiradas. É com esse caldo purificado que se faz açúcar. Mas, se a idéia é transformá-lo em álcool, o passo seguinte é colocá-lo para fermentar em contato com o fungo Saccharomyces cerevisiae, o mesmo usado na produção de cerveja. A fermentação dura cerca de oito horas. Depois disso, o fungo é separado em centrífugas para ser reaproveitado. O que sobra é um líquido que os técnicos chamam de vinho, com cerca de 8% de álcool. “O vinho é, então, destilado inúmeras vezes, separando-se o álcool da água até que se atinja entre 97% e 99% de teor alcoólico”, afirma o engenheiro agrônomo André Alcardi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, SP. Essa última etapa é feita em colunas de destilação com 8 metros de altura, onde o álcool é evaporado e condensado em uma série de 90 bandejas superpostas. A produção do álcool combustível e da cachaça é praticamente igual. Na hora de fazer a pinga, entretanto, o caldo de cana purificado fermenta por vários dias e não horas. Além disso, como a cachaça tem um teor alcoólico de, no máximo, 50%, ela não precisa ser destilada tantas vezes.