Com a decadência econômica das potências europeias, o cenário geopolítico internacional do pós- II Guerra, passou a ser marcado pela ascensão de duas superpotências mundiais à época, e que tempos depois passaram a configurar a bipolaridade no globo entre os dois sistemas econômicos de defesa dos quais - o capitalismo e o socialismo. Das potências é correto afirmar que o exposto refere-se: *
a) aos Estados Unidos e Japão
b) aos Estados Unidos e a URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
c) aos Estados Unidos e o Reino Unido-Inglaterra.
d) Inglaterra e Japão.
e) URSS - União das Repúblicas Socialistas
Soluções para a tarefa
Resposta:
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Uma superpotência é um Estado com uma posição dominante caracterizada por sua extensa capacidade de exercer influência ou poder em escala global. Isto é feito através dos meios combinados de força econômica, militar, tecnológica e cultural, bem como influência diplomática e de soft power. Tradicionalmente, as superpotências são proeminentes entre as grandes potências.
Mapa refletindo as categorias do poder nas relações internacionais.
Países frequentemente considerados superpotências
Países frequentemente considerados grandes potências
Países frequentemente considerados potências regionais
Países frequentemente considerados médias potências[1]
Mas as superpotências que tiveram uma maior relevância são as que surgiram depois do século XV. Sendo assim, as primeiras superpotências da Idade Moderna foram os Estados Ibéricos, nomeadamente os Reinos de Portugal e Espanha, que inauguraram a expansão ultramarina europeia, estabelecendo vastos Impérios Coloniais. A firmação do Tratado de Tordesilhas estabelecendo a divisão das terras descobertas por Portugal e Espanha, fez o mundo ser dividido entre essas superpotências.
O termo foi aplicado pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos e na União Soviética. Durante a Guerra Fria, os dois países passaram a ser geralmente considerados como as duas superpotências restantes, dominando os assuntos mundiais. No final da Guerra Fria e da dissolução da União Soviética em 1991, apenas os Estados Unidos pareciam ser a superpotência dominante no mundo.[2][3][4]
Recentemente, no entanto, tem havido um consenso crescente entre os acadêmicos de que a China atingiu o status de superpotência, com alguns argumentando que a crescente influência do país na África, Sudeste Asiático, Ásia Central e América Latina, juntamente com organizações multilaterais lideradas pela China, como o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, a Iniciativa do Cinturão e Rota, os BRICS e a Organização para Cooperação de Xangai, agora está sendo vista como um contraponto direto à influência estadunidense. A competição de influência global levou alguns a acreditar que o mundo está voltando à bipolaridade vista durante a Guerra Fria. Embora essas divisões bipolares sejam menos evidentes e conflituosas do que a divisão observada durante a Guerra Fria original entre a União Soviética e os Estados Unidos, é importante perceber que a competição entre as duas superpotências, juntamente com o crescente envolvimento da Rússia nos assuntos internacionais, está mudando a paisagem geopolítica do século XXI para o que alguns podem chamar de Segunda Guerra Fria.[5][6][7]
Alice Lyman Miller define uma superpotência como "um país que tem a capacidade de projetar poder e influência dominantes em qualquer lugar do mundo e, às vezes, em mais de uma região do globo por vez, e assim pode plausivelmente alcançar o status de hegemonia global".[8]