Cidades inteligentes são conhecidas por utilizar a tecnologia em prol do seu desenvolvimento, repensando o uso de espaços urbanos para tornar a região mais eficiente e sustentável. Muitas cidades no mundo ganharam o status de inteligentes e acabaram impulsionando o movimento: Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, em Dubai são dois exemplos.
Mas, para Jason Pomeroy, arquiteto responsável pela Pomeroy Studio, empresa que desenvolveu a primeira casa carbono-zero da Ásia, acredita que Barcelona e Amsterdã são as cidades que deveriam servir de modelo para outras regiões – elas seriam, inclusive, mais bem-sucedidas que Songdo na opinião do especialista.
Para Pomeroy as duas cidades possuem “maior sensibilidade às necessidades das pessoas ali, porque elas existem a mais tempo”, disse, em entrevista à revista especializada em arquitetura e design Dezeen. Além disso, na opinião do arquiteto, Songdo está se tornando ultrapassada rapidamente – apesar de seus feitos impressionantes, como uma infraestrutura para veículos elétricos e serviço de drones para emergências.
“A ideia era que, se você incorporar a tecnologia no início, incluir oportunidades para big data e grandes tecnologias, e colocar uma quantidade incrível de investimento gastos em sistemas de gerenciamento de resíduos e vigilância, a cidade será mais inteligente e as pessoas vão amar. Mas não é sempre assim que acontece”, relata.
“Quando você olha para a cidade agora, muitas das tecnologias estão obsoletas”. Na opinião do especialista, as tecnologias precisam ser usadas com sabedoria, caso contrário, “você acabará em uma situação onde ela será obsoleta”.
Barcelona e Amsterdã, por sua vez, mostram que, para ter sucesso, a tecnologia deve ser não apenas facilitada pela administração da cidade, mas também precisa ser abraçada e celebrada pelos cidadãos. “As cidades inteligentes mais bem-sucedidas reconheceram que não é uma abordagem de cima para baixo, tampouco de baixo para cima, é uma combinação de ambas”, acrescentou Pomeroy.
Fonte: Barcelona e Amsterdã: modelos de cidades inteligentes. Disponível em: . Acesso em: 15. jun. 2018 (adaptado).
A partir da leitura do texto, avalie as afirmações a seguir.
I – O grande desafio do modelo urbano apresentado no texto é fazer com que a tecnologia não se torne obsoleta, buscando sempre inovações e substituições com o que há de ponta no mercado tecnológico, para sempre se reinventar e fugir da obsolência programada.
II – O grande desafio do modelo urbano apresentado no texto é fazer com que tecnologia de ponta utilizada atenda às necessidades e demandas específicas da população, promovendo o desenvolvimento sustentável a partir das questões locais, não de modelos impostos.
III – O grande desafio do modelo urbano apresentado no texto de não deixar que a tecnologia se torne obsoleta pode ser resolvido com diálogo entre administração da cidade e a população e tomada de decisões em conjunto acerca do projeto tecnológico a ser implantado.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
ninnobezerra:
qual a resposta?
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Resposta:
b
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Resposta:
II e III, apenas.
Explicação:
II. O GRANDE DESAFIO DO MODELO URBANO APRESENTADO NO TEXTO É FAZER COM QUE TECNOLOGIA DE PONTA UTILIZADA ATENDA ÀS NECESSIDADES E DEMANDAS ESPECÍFICAS DA POPULAÇÃO, PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A PARTIR DAS QUESTÕES LOCAIS, NÃO DE MODELOS IMPOSTOS.
III. O GRANDE DESAFIO DO MODELO URBANO APRESENTADO NO TEXTO DE NÃO DEIXAR QUE A TECNOLOGIA SE TORNE OBSOLETA PODE SER RESOLVIDO COM DIÁLOGO ENTRE ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE E A POPULAÇÃO E TOMADA DE DECISÕES EM CONJUNTO ACERCA DO PROJETO TECNOLÓGICO A SER IMPLANTADO.
ESSAS SÃO AS AFIRMATIVAS CORRETAS
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