Cidadãos secularizados não podem,à proporção que se apresentam noseu papel de cidadãos do Estado,negar que haja, em princípio, umpotencial de racionalidade embutidonas cosmovisões religiosas, nemcontestar o direito dos cidadãosreligiosos a dar, em uma linguagemreligiosa, contribuições paradiscussões públicas. Uma culturapolífica liberal pode, inclusive,manter a expectativa de que oscidadãos secularizados participarãodos esforços destinados à tradução— para uma linguagem publicamenteacessível — das contribuiçõesrelevantes, contidas na linguagemreligiosa.O texto acima aborda a relação entrecidadãos religiosos e secularizadosnuma cultura polífica liberal.Segundo Habermas, espera-se queos cidadãos secularizados@ contestem a verdade das visõesreligiosas do mundo.O apresentem uma fundamentaçãoreligiosa para discussões públicas.O traduzam a linguagemreligiosa para umalinguagem acessível a todos.@ harmonizem o Estado democráticocom uma visão de mundosecularista.@ contribuam para os debatespúblicos por meio de umalinguagem religiosa.
#ENADE
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É correta a alternativa C, já que o processo de secularização (afastamento da política das crenças e práticas religiosas) não significa o abandono destes valores, mas sim a sua adaptação a uma nova realidade.
Deste modo, o cidadão secularizado é alguém que reconhece que a sua religião não deve ser guia político, econômico ou moral de outros grupos sociais, de modo que precisa adaptar a sua linguagem às necessidades da política real, defendendo os seus valores de forma transparente e democrática.
gabrielnunesdooyt7yi:
Falou falou e não falou nada
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