(CEPBJ) Leia o poema a seguir.
A Rua dos Cataventos
Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meus cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
QUINTANA, Mario. A Rua dos Cataventos. Canções. O Aprendiz de Feiticeiro. In: Poesias. 8 ed. Revista. São Paulo: Globo, 1989. (Primeira edição, 1961)
As ideias veiculadas no texto organizam-se estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no poema, que
Escolha uma:
a. o conectivo que, no segundo verso da segunda estrofe, retoma o termo desnudo.
b. o conectivo como indica causa, exprimindo o motivo de a vela ser amarela.
c. o termo da primeira vez em que me assassinaram veicula noção locativa.
d. o conectivo que, na última estrofe, insere uma explicação para a ordem dada.
e. o conectivo pois expressa a consequência do imperativo empregado em vinde.
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A resposta correta é a letra D
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