c) A cidade já era extremamente desenvolvida como hoje em dia? Retire do texto um
trecho que comprove sua resposta:
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.Os automóveis invadem a cidade
Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não
fosse à invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pelas ruas da
cidade; grossos tubos, situados nas laterais externas dos carros, desprendiam, em violentas
explosões, gases e fumaça escura. Estridentes fonfons de buzinas, assustando os
distraídos, abriam passagem para alguns deslumbrados motoristas que, em suas
desabaladas carreiras, infringiam as regras de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de
alcançar mais de 20 quilômetros à hora, velocidade permitida somente nas estradas. Fora
esse detalhe, o do trânsito, a cidade crescia mansamente.
Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; nem mesmo o “Prédio Martinelli” –
arranha-céu pioneiro em São Paulo, se não me engano do Brasil – fora ainda construído.
Não existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia som em aparelhos de altafidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo para tudo,
ninguém se afobava, ninguém andava depressa. Não se abreviavam com siglas os nomes
completos das pessoas e das coisas em geral. Para que isso? Por que o uso de siglas?Podia-se dizer e ler tranquilamente tudo, por mais longo que fosse o nome por extenso –
sem criar equívocos – e ainda sobrava tempo para ênfase, se necessário fosse.
Os divertimentos, existentes então, acessíveis a uma família de poucos recursos como
a nossa, eram poucos. Os valores daqueles idos, comparados aos de hoje, no entanto, eram
outros; as mais mínimas coisas, os menores acontecimentos, tomavam corpo, adquiriam
enorme importância. Nossa vida simples era rica, alegre e sadia. A imaginação voando solta,
transformando tudo em festa, nenhuma barreira a impedir meus sonhos, o riso aberto e
franco. Os divertimentos, como já disse, eram poucos, porém suficientes para encher o
nosso mundo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os automóveis invadem a cidade
Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não fosse à
invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pelas ruas da cidade; grossos
tubos, situados nas laterais externas dos carros, desprendiam, em violentas explosões, gases
e fumaça escura. Estridentes fonfons de buzinas, assustando os distraídos, abriam passagem
para alguns deslumbrados motoristas que, em suas desabaladas carreiras, infringiam as regras
de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de alcançar mais de 20 quilômetros à hora,
velocidade permitida somente nas estradas. Fora esse detalhe, o do trânsito, a cidade crescia
mansamente.
Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; nem mesmo o “Prédio Martinelli” –
arranha-céu pioneiro em São Paulo, se não me engano do Brasil – fora ainda construído. Não
existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia som em aparelhos de alta-fidelidade.
Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo para tudo, ninguém se
afobava, ninguém andava depressa. Não se abreviavam com siglas os nomes completos das
pessoas e das coisas em geral. Para que isso? Por que o uso de siglas? Podia-se dizer e ler
tranquilamente tudo, por mais longo que fosse o nome por extenso – sem criar equívocos – e
ainda sobrava tempo para ênfase, se necessário fosse Os divertimentos, existentes então, acessíveis a uma família de poucos recursos como a
nossa, eram poucos. Os valores daqueles idos, comparados aos de hoje, no entanto, eram
outros; as mais mínimas coisas, os menores acontecimentos, tomavam corpo, adquiriam
enorme importância. Nossa vida simples era rica, alegre e sadia. A imaginação voando solta,
transformando tudo em festa, nenhuma barreira a impedir meus sonhos, o riso aberto e franco.
Os divertimentos, como já disse, eram poucos, porém suficientes para encher o nosso mundo|c) A cidade já era extremamente desenvolvida como hoje em dia? Retire do texto um
trecho que comprove sua resposta: