História, perguntado por morango2009, 8 meses atrás

Após as conquistas de Roma na Macedônia, Grécia, parte da Ásia, Gália, Egito e norte da África,
quais foram as mudanças profundas ocorridas na vida dos romanos? Ajudem pfv​


ahelenaupa: vai ter que ler o meu inteiro sim

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Respondido por ahelenaupa
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Resposta:As Guerras romano-macedônicas (português brasileiro) ou Guerras romano-macedónicas (português europeu) (214–148 a.C.) foram uma série de conflitos travados pela República Romana e seus aliados gregos no Mediterrâneo oriental contra diversos grandes reinos gregos. Depois da Segunda Guerra Púnica, Roma já havia se consolidado como potência hegemônica no Mediterrâneo ocidental e o resultado das guerras macedônicas foi a consolidação desta hegemonia também na região oriental. Tradicionalmente, as "Guerras Macedônicas" incluem as quatro guerras contra o Reino da Macedônia, uma guerra contra o Império Selêucida e uma guerra menor contra a Liga Aqueia (que é frequentemente considerada como a fase final da última guerra contra a Macedônia). A mais importante delas foi travada contra os selêucidas, seguida das guerras contra a Macedônia; ambas marcaram efetivamente o fim destes estados como potências mundiais, embora nenhum deles tenha significado uma conquista imediatada pelos romanos.[1] As quatro guerras contra a potência menor, a Macedônia, foram resultado da proximidade geográfica com Roma, apesar de a última ter sido travada contra rebeldes insurrectos e não exércitos organizados.[2] A influência romana dissolveu gradualmente a independência macedônica e o estado macedônico acabou digerido pela potência que rapidamente se tornava um império global. O resultado da guerra contra o já declinante Império Selêucida lhe foi, em última instância, fatal, apesar de a crescente influência da Pártia e do Reino do Ponto terem evitado outros conflitos contra Roma.[2]

Do final das Guerras Macedônicas até o início do Império Romano, a região oriental do Mediterrâneo permaneceu como uma rede mutável de entidades políticas com variados graus de independência, dependência ou controle militar direto de Roma.[3] Segundo Políbio,[4] que buscava rastrear como Roma havia conseguido dominar os gregos em menos de um século, as guerras de Roma com a Grécia foram motivadas depois que diversas pólis gregas buscaram ativamente a proteção romana contra o Reino da Macedônia e o Império Selêucida, potências regionais, diante do acelerado declínio do Egito Ptolemaico.[5] Ao contrário da Grécia ocidental, a oriental já vinha sendo controlada por grandes impérios por séculos e a influência romana, assim como a busca de alianças, levaram a guerras contra esses impérios que os enfraqueceram e, por conta disto, criaram um instável vácuo de poder que apenas Roma foi capaz de pacificar.[6] Esta estrutura geopolítica tem importantes similaridades (e algumas importantes diferentes) com o que havia ocorrido na Itália séculos antes, mas desta vez em escala global. Historiadores[7] enxergam a crescente influência romana no oriente, assim como no ocidente, não como uma questão imperialista, mas como uma constante situação de gestão de crises com foco bem específico em resolver objetivos de curto prazo numa rede altamente instável, imprevisível e interdependente de alianças e dependências.[8] Com algumas importantes exceções de governo militar direto (como aconteceu com partes da Grécia continental), o Mediterrâneo oriental permaneceu sendo uma aliança de cidades-estado e reinos independentes (com variados graus de independência, tanto de jure quanto de facto) até a transição final para o Império Romano.[9] Foi só no período imperial que esta região, juntamente com todo o resto do mundo romano, foi organizado oficialmente como províncias sob explícito controle romano.

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