ENEM, perguntado por andersonrodrigu2, 1 ano atrás

• Aplicar os conceitos sobre canais de distribuição e custos aplicados à distribuição com o objetivo de atender o nível de serviço desejado;
• Descrever os objetivos da distribuição física de produtos e compreender como ela impacta nas demais atividades logísticas;
• Aplicar os princípios da distribuição, implementando o conceito de nível de serviço ao cliente;
• Conhecer os principais custos relacionados aos processos de distribuição e métodos de controle;
• Aplicar de forma prática os conceitos de distribuição física de produtos;
• Avaliar os custos inerentes da atividade de distribuição e compreender a sua representação nos custos totais logísticos;
• Saber usar os canais de distribuição e fazer a integração da cadeia para obtenção de melhores resultados.
A disciplina Canais de Distribuição é um ponto interessante do curso uma vez que teremos a oportunidade para nos aprofundar nesse ponto que envolve todo um conjunto de processos necessários para a Distribuição Física. Em outras palavras, estamos falando de um conhecimento que envolve duas grandes áreas: a Logística e o Marketing. Quando necessitamos analisar ou mesmo planejar situações dentro de Distribuição Física de Produtos, não podemos decidir sem antes analisar o conjunto de variáveis envolvidas nessa interessante área.
Teremos oportunidades, ao longo desta disciplina, de nos aprofundar nos conceitos para que possamos ser capazes desde analisar modelos de canais de distribuição até entender como o ciclo do pedido e atendimento ao cliente pode ser gerenciado. Bons estudos!
No contexto da logística, os princípios da distribuição é o conjunto de metas de serviço ao cliente a serem alcançadas pela organização. Esses princípios podem ser definidos em termos de tipo de mercado de participação, por quais produtos e dentro de quais restrições de serviço e de custos.
Interessante observar que uma operação de distribuição pode agregar valor ao produto idealizado para esse procedimento. Quando um produto está no lugar certo e conseguimos entregar no tempo necessário para a satisfação plena do cliente, conseguimos agregar valor ao nosso produto, ou seja, a percepção de qualidade do cliente por esse produto cresce, podendo aumentar a demanda mesmo em caso de aumento de preço.
As empresas em geral possuem muita dificuldade em determinar quais as expectativas esperadas pelos clientes, o que realmente desejam e necessitam. Com isso, o nível de serviço a ser oferecido pelas organizações aos seus clientes ainda é um fator complexo de ser administrado pelos gestores, que encontram dificuldades para adaptá-lo à sua estrutura de distribuição, de custos e que atenda de maneira satisfatória as necessidades de seus clientes e também dos acionistas (que possuem expectativas sobre o retorno do investimento).
O nível de serviço pode ser medido e monitorado por vários mecanismos. Voltado à distribuição física de produtos, podemos adotar como indicadores de nível de serviço, por exemplo, o tempo de entrega, ou seja, o tempo de transporte a partir do centro de distribuição até o local determinado pelo cliente. Outra forma de medir seria o percentual de entregas realizadas no prazo acordado após o recebimento do pedido.
A atual crise econômica vem trazendo mudanças significativas na forma com que as organizações administram seus custos, tendo em vista a necessidade de planejamento minucioso para conseguirem se manter vivas e competitivas em um mercado cada vez mais acirrado.
Podemos, então, definir que as finalidades da administração dos custos na área logística são: discriminar, controlar e reduzir os custos logísticos fazendo com que os produtos e serviços sejam mais competitivos e tragam maior retorno financeiro à organização, mantendo o nível de serviço.
Muitas empresas hoje em dia possuem uma loja física para atender seus clientes regionais e uma loja em e-commerce para atender uma demanda mais diversificada de consumidores de seus produtos, ou seja, muitas empresas estão entrando nesse nicho de mercado que é a internet, com o intuito de alavancarem sua demanda, fazendo, portanto, operações simultâneas de comércio e consequentemente com dois canais de distribuição.
Com base nessa realidade de várias empresas hoje em dia, responda: quais são os principais desafios em relação à distribuição física quando uma empresa opta, também, pelo e-commerce?

Soluções para a tarefa

Respondido por clepsidra
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No início de 1991, a logística e a estratégia competitiva, demonstraram sua importância. Como preparação para a Guerra do Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantidades de materiais a grandes distâncias, com tempo curto. Meio milhão de pessoas e mais de meio milhão de materiais e suprimentos tiveram que ser transportados através de 12.000 quilômetros por via aérea, mais 2,3 milhões de toneladas de equipamentos transportados por mar em questão de meses, usando os recursos da logística.

Ao longo da história do homem as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder e da capacidade da logística, ou a falta deles. Enquanto os generais dos tempos remotos compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente, apenas num passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem competitiva. Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de compreensão dos benefícios da integração logística.

A distribuição física das mercadorias é um problema distinto da criação de demanda, com grandes falhas das operações de distribuição devido à falta de coordenação, entre a criação da demanda e o fornecimento físico, sendo pois uma questão que deve ser enfrentada e respondida antes de começar o trabalho de distribuição.

Entretanto, a logística não se refere apenas à distribuição física e sim, a gestão de estoques, armazenagem, distribuição, gestão de compras e transporte, além das atividades de apoio. Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas, ou seja, à logística integrada e, atualmente, supply chain management (gerenciamento da cadeia de suprimentos), aspectos estes que serão aqui abordados.


2. DESENVOLVIMENTO DO conceito DE LOGÍSTICA

Para a plena compreensão da logística é necessário não apenas o domínio dos conceitos e práticas, mas também um amplo entendimento de sua evolução histórica e sua correlação com a evolução de todo o gerenciamento industrial. A visão evolução histórica embasa uma visão crítica da situação atual, assim como das tendências logísticas.

Cinco etapas principais na evolução logística são apontadas em estudos recentes por Fleury et al (2000), sendo a primeira chamada “do campo ao mercado”, situada no início do século XX, teve como foco o problema de escoamento da produção agrícola. O marco inicial desta etapa é a publicação por John F. Crowell, em 1901, de um tratado sobre os custos e fatores que afetam a distribuição dos produtos agrícolas. Este foi o primeiro texto a abordar tais assuntos.

A segunda etapa, “funções segmentadas”, ocorreu entre os anos 1940 e 1960 e caracterizava-se pela especialização e ênfase nos desempenhos funcionais. Nesses anos o enfoque logístico era departamental, e os esforços eram todos para melhorar a eficiência dos elos, sem preocupação a integração da cadeia.

A partir de 1960 inicia a terceira etapa, chamada “funções integradas”. O enfoque então era na integração da logística interna, com ênfase no conceito de custo total e no tratamento sistêmico.  Nesta época surge a primeira grande associação de profissionais e acadêmicos de logística, o National Council of Physical Distribution Management – NCPDM. O conselho define logística com sendo:

“Logística consiste das atividades associadas à movimentação eficiente de produtos acabados, desde o final da linha de produção até o consumidor, e, em alguns casos, inclui a movimentação de matéria-prima da fonte de suprimentos até o início da linha de produção. Estas atividades incluem o transporte, a armazenagem, o manuseio dos materiais, o empacotamento, o controle de estoques, a escolha da localização de plantas e armazéns, o processamento de ordens, as previsões de ordens e os serviços aos clientes.” (1962).

A quarta etapa, “foco no cliente”, tem inicio a partir de 1980 e enfoca o estudo da produtividade e do custo dos estoques. É desta época a mudança do NCPDM para CLM – Council of Logistical Management. A definição de logística então passou a ser:

“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo e estocagem dos materiais, do inventário de materiais em processo de fabricação, das mercadorias acabadas e correspondentes informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com a finalidade de ajustar às necessidades do cliente.“ (1986).

Por fim, a última etapa é a “logística como elemento diferenciador”, que corresponde a atualidade. Agora a logística é vista como meio de obter vantagem competitiva. Também se destaca o surgimento do conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain management). Na década de 2000 o CLM muda seu nome para Council of Supply Chain Management Professionals – CSCMP e a definição de logística do novo conselho passa a ser:


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