História, perguntado por GustavoHenriqueCar, 3 meses atrás

Ao longo dos séculos III e IV d.C., o Império Romano passou por situações adversas. Enquanto a porção ocidental se enfraqueceu, a parte oriental prosperou. O Império Romano do Ocidente se desagregou com a invasão dos povos bárbaros, sobretudo na porção norte do território. O imperador teve muitos gastos para manter o exército nesse período de conflito. Adotou algumas medidas impopulares, tais como o aumento de impostos, para ajudar a custear as despesas militares, o que acentuou a crise econômica. Por volta de 395 d.C., houve a divisão do Império Romano em duas partes. O Império Romano do Ocidente sofreu um processo gradual de decadência, que culminou com o seu fim cerca de 476 d.C (Oliveira, 2016).
OLIVEIRA, M. História e teoria da arquitetura, urbanismo e paisagismo I. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Figura 1
Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Em conjunto com a difusão da parte Ocidental, o Império Romano do Oriente se desenvolveu vagarosamente, ficando conhecido como Império Bizantino. Ainda assim, buscou resgatar a grandiosidade e os limites geográficos do antigo Império Romano.
PORQUE
II. A sua arquitetura se manifestou em diversas tipologias, tais como as basílicas, os palácios, as vilas e os banhos públicos. As basílicas tinham por concepção plantas em cruz grega ou uma nave central.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA.
Escolha uma:
a.A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
b.As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. INCORRETO AVA
c.As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
d.A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
e.As asserções I e II são proposições falsas.


GustavoHenriqueCar: d.A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. CORRETO AVA

Soluções para a tarefa

Respondido por abinoanamdre200
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Resposta:O Império Romano do Ocidente teve como uma das principais causas de sua queda as invasões bárbaras protagonizadas pelos povos germânicos que habitavam a região a leste das fronteiras do Império. Ao lado da decadência da economia escravista e da desestruturação militar, as invasões bárbaras foram apontadas por historiadores como um dos principais processos que levaram ao fim do maior império da Antiguidade, em 476 d.C.

Os bárbaros recebiam essa denominação, de origem grega, pois os gregos não entendiam a língua dos povos do norte. Aos ouvidos gregos, esses povos balbuciavam algo como um bar-bar, o que deu origem à palavra bárbaro, que passou a designar o estrangeiro. Em latim, eram os barbarus, o que explica que, para os romanos, eram os povos que não falavam latim, não seguiam as leis romanas e também não participavam de sua civilização.

O processo de entrada dos povos germânicos no Império Romano ocorreu de forma gradual, inicialmente. A nordeste da Península Itálica, as fronteiras do Império Romano tinham como limite os rios Danúbio e Reno. Os povos e tribos que habitavam para além desses rios eram considerados pelos romanos como germanos.

Desde a época de César que os romanos tinham conhecimento da existência desses povos. Eles eram organizados em clãs, desconheciam uma instituição estatal como a romana, suas leis eram baseadas na tradição, sendo transmitidas oralmente, e não de forma escrita; além de se dedicarem ao pastoreio e à agricultura. Eram povos guerreiros, o que garantiu a eles a fama de serem violentos e cruéis, apesar dos romanos utilizarem dos mesmos expedientes contra os povos que dominavam.

A partir do século I, os romanos passaram a travar contato com as tribos que habitavam as regiões fronteiriças. Como resultado desse contato, os bárbaros germânicos passaram a receber terras e tornaram-se colonos, conseguindo ainda serem incorporados ao exército, chegando muitos deles a ocuparem cargos militares e administrativos no Estado romano, nos séculos finais do Império do Ocidente.

Explicação:

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