Alguém sabe me dizer que Deus ou deusa é esse(a)?
Recebeu de recompensa do Deus Baco o dom de transformar tudo que tocava em ouro. Esse poder o deixou muito feliz até que percebeu que não podia mais comer, pois tudo que pegava se transformava em ouro. Então pediu ao Deus que o livrasse daquela situação. Baco disse para se lavar no riacho e assim acabar com o seu poder. Ao livrar-se do poder ele passou a ser um camponês, a odiar as riquezas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Seu professor deve ser esplêndido em falar sobre a mitologia grega bem a fundo.
Deus Midas.
Explicação:
erta vez, Baco deu por falta de seu mestre e pai de criação, Sileno. O
velho andara bebendo e, tendo perdido o caminho, foi encontrado por
alguns camponeses que o levaram ao seu rei, Midas. Midas reconheceu-
o, tratou-o com hospitalidade, conservando-o em sua companhia durante dez
dias e dez noites, no meio de grande alegria. No décimo-primeiro dia, levou
Sileno de volta e entregou-o são e salvo a seu pupilo. Baco ofereceu, então, a
Midas o direito de escolher a recompensa que desejasse, qualquer que fosse ela.
Midas pediu que tudo em que tocasse imediatamente fosse mudado em ouro.
Baco consentiu embora pesaroso por não ter ele feito uma escolha melhor.
Midas seguiu caminho, jubiloso com o poder recém-adquirido, que se apressou a
pôr em prova. Mal acreditou nos próprios olhos quando viu um raminho que
arrancara de um carvalho transformar-se em ouro em sua mão. Segurou uma
pedra; ela mudou-se em ouro. Pegou um torrão de terra; virou ouro. Colheu um
fruto na macieira; ter-se-ia dito que furtara o jardim das Hespérides. Sua alegria
não conheceu limite e, logo que chegou à casa, ordenou aos criados que
servissem um magnífico repasto. Então verificou, horrorizado, que, se tocava o
pão, este enrijecia em suas mãos; se levava a comida à boca, seus dentes não
conseguiam mastigá-la. Tomou um cálice de vinho, mas a bebida desceu-lhe
pela garganta como ouro derretido.
Consternado com essa aflição sem precedente, Midas lutou para livrar-se
daquele poder: detestava o dom que tanto cobiçara. Tudo em vão, porém; a
morte por inanição parecia aguardá-lo. Ergueu os braços, reluzentes de ouro,
numa prece a Baco, implorando que o livrasse daquela fulgurante destruição.
Baco, divindade benévola, ouviu e consentiu.
— Vai ao Rio Pactolo — disse —, segue a corrente até a fonte que lhe dá
origem, ali mergulha tua cabeça e teu corpo e lava tua culpa e o teu castigo.
Midas assim fez e mal tocara as águas, antes mesmo de terem passado
para elas o poder de transformar tudo em ouro, as areias do rio tornaram-se
auríferas, e assim continuam até hoje.
Dali por diante, Midas, odiando a riqueza e o esplendor, passou a morar
no campo, longe da cidade, e a cultuar Pã, o deus dos campos. Certa ocasião, Pã
teve a temeridade de comparar sua música à de Apolo, e de desafiar o deus da
lira para uma competição. O desafio foi aceito, e Tmolo, o deus da montanha,
foi escolhido como árbitro......