Alegria de menina como uma fotografia. Sim, não há nenhum registro materializado, mas, você, caro leitor, caso tenha a habilidade dos traços a serem compostos por cada descrição em que me deterei nas próximas linhas, sinta a liberdade para tal ação. Fecho os olhos e consigo montar o cenário. O primeiro portão dava para o jardim, e ali estavam as flores que faziam o muro chapiscado se tornar cheio de vida e colorido. [. ] para o meu eu menina, as janelas eram mais valiosas do que as portas. Pulava e andava por elas. Ah. Elas me contavam tudo, até a hora em que o senhor vô dormia. Das grades do primeiro portão, via brilhar a luz vermelha da amiga televisão que ficava naquela sala, diante dos sofás de couro [. ]. Eu e meu irmão fizemos neles buracos de afeto de tanto brincar. [. ] era também ali que as mais velhas sentavam com uma xícara de café numa mão e um pedaço de pão na outra. Longas eram as conversas, e eu ficava entre o brincar e o tentar escutar aquelas prosas. Conversas e risadas, muitas vezes interrompidas pelo toque do telefone [. ]. Eu conversava com aquela casa, e ela me contava tudo, principalmente dos dias em que eu precisava retornar a minha outra realidade. Aquele chão era casa de vó e vô, o coração já queria morar ali, quem sabe se preparava para a ocasião de tempos depois. Ficou alguma dúvida? tempos depois não éramos visitas de finais de semana, passamos a ser residentes. [. ] por isso, aquela casa é mais viva em minha memória do que o dia de hoje que escrevo. [. ] nesse texto, no trecho "eu conversava com aquela casa, e ela me contava tudo,. " (6º parágrafo), foi utilizado como recurso estilístico a atribuição de características humanas a objetos inanimados. A repetição proposital de uma mesma palavra. A ironia na expressão das emoções. A suavização de sentimentos. A combinação de sensações
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Descrevendo a casa como sua confidente, semelhante a uma pessoa capaz de expressar palavras e sentimentos, a autora fez uso do recurso estilístico mencionado na letra A) Atribuição de características humanas a objetos inanimados.
Prosopopeia ou Personificação
Definimos como prosopopeia, ou personificação, a atribuição de características ou comportamentos humanos a animais ou a seres inanimados.
Ao fazer uso de recursos estilísticos, o autor tem como objetivo expressar de forma acentuada um determinado acontecimento, prendendo a atenção do leitor para um contexto incomum.
Os recursos linguísticos dão origem às figuras de linguagem, que podem ser dividas em 26 exemplos ou modelos.
Entenda mais sobre figuras de linguagem aqui: https://brainly.com.br/tarefa/20622442
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