A revolta da população carioca contra a vacinação obrigatória é sinal de ignorância e falta de cultura, como afirmavam os representantes da elite dirigente do país? Justifique.
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Resposta:
A Revolta da Vacina não foi sinal de ignorância e falta de cultura.
A Revolta da Vacina aconteceu em meio à uma série de movimentos governamentais que atingiram a população pobre no Rio de Janeiro, como a desapropriação de cortiços para a remodelação da cidade. Os mais pobres estavam sendo efetivamente expulsos da cidade, haviam até mesmo regras sobre como se vestir para entrar no que hoje é o centro da cidade.
Dentro desse contexto de exclusão, o governo toma a medida de combater a febre amarela e a varíola, doenças que matavam muitos estrangeiros no Rio de Janeiro. A decisão pela vacina compulsória já veio acompanhada da ideia de que as pessoas pobres não sabiam o que era bom para elas e que tinham de ser forçadas a contribuir com o progresso. Não houve campanha educativa.
Sendo assim, não é de admirar que a população resistisse à vacinação. Os métodos de vacinação eram assustadores, com agulhas enormes. Não se seguiam os atuais procedimentos de higiene, e muitos eram os relatos de pessoas que tiveram reações adversas. Dizia-se que o governo queria matar os pobres. Como muitos se sentiam expulsos da cidade pelas autoridades, isso não era tão difícil de acreditar.
Por último, mas não menos importante, a vacinação compulsória permitia que os agentes de saúde, acompanhados pela polícia, podiam entrar nas casas e forçar a vacinação, muitas vezes quando o marido ou pai não estivesse presente.
Essas são algumas razões pelas quais a Revolta da Vacina aconteceu. Foi a resposta da população à um governo autoritário e excludente.
A Revolta da Vacina não foi sinal de ignorância e falta de cultura.
A Revolta da Vacina aconteceu em meio à uma série de movimentos governamentais que atingiram a população pobre no Rio de Janeiro, como a desapropriação de cortiços para a remodelação da cidade. Os mais pobres estavam sendo efetivamente expulsos da cidade, haviam até mesmo regras sobre como se vestir para entrar no que hoje é o centro da cidade.
Dentro desse contexto de exclusão, o governo toma a medida de combater a febre amarela e a varíola, doenças que matavam muitos estrangeiros no Rio de Janeiro. A decisão pela vacina compulsória já veio acompanhada da ideia de que as pessoas pobres não sabiam o que era bom para elas e que tinham de ser forçadas a contribuir com o progresso. Não houve campanha educativa.
Sendo assim, não é de admirar que a população resistisse à vacinação. Os métodos de vacinação eram assustadores, com agulhas enormes. Não se seguiam os atuais procedimentos de higiene, e muitos eram os relatos de pessoas que tiveram reações adversas. Dizia-se que o governo queria matar os pobres. Como muitos se sentiam expulsos da cidade pelas autoridades, isso não era tão difícil de acreditar.
Por último, mas não menos importante, a vacinação compulsória permitia que os agentes de saúde, acompanhados pela polícia, podiam entrar nas casas e forçar a vacinação, muitas vezes quando o marido ou pai não estivesse presente.
Essas são algumas razões pelas quais a Revolta da Vacina aconteceu. Foi a resposta da população à um governo autoritário e excludente.
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