A preparação dos embarques marítimos na WEG S.A começa enquanto o produto ainda está em fase de produção, na maioria das vezes, muito tempo antes da sua data ex-works (produto acabado e disponibilizado). É nesta fase onde se começa a chegar no ponto critico da logística marítima para exportação no Brasil dos dias atuais. Dissertando neste momento sobre fatores externos à WEG, o que ocorre no panorama nacional atualmente é uma verdadeira "guerra" por espaço nos navios”
Conforme exposto acima, existe uma grande dificuldade para enviar produtos em navios. Você foi contratado pela empresa WEG S.A como analista Logístico Marítimo e a sua primeira tarefa foi conferir se estava tudo ok com uma carga que seria enviada, através do modal marítimo para Hungria. Ao chegar no setor de conferência do pedido você se deparou com uma pilha de caixas de papelão.
Ao avaliar a carga você verificou que o produto era jarras de vidro. A pilha a ser enviada possuía aproximadamente 2,50 metros de altura e o peso era aproximadamente 28,1 toneladas. Como analista logístico, qual seria a sua decisão? Você liberaria que a carga fosse enviada por navio até a Hungria do modo que está? Justifique a sua resposta.
Soluções para a tarefa
Tendo em conta que se trata de uma pilha de jarras de vidro em caixas de cartão, o risco de quebra ao longo do transporte é bastante elevado, principalmente tendo em conta que se trata de uma pilha com 2,5 metros de altura, que aumenta o risco de eventuais quedas de caixas que resultaria, muito provavelmente em quebras.
Por outro lado, a carga tem um peso total considerável, o que também aumenta o risco de quebras devido a esmagamento que pode ocorrer com determinados movimentos que ocorram no contentor.
Por outro lado, a Hungria não é um país costeiro, ou seja, não tem porto de barcos, o que significa que, a parte final do transporte terá de ser feita com recurso a transporte terrestre, ou seja, ao chegar a determinado porto na Europa o contentor terá de ser "desmontado" e enviado por via terrestre para o comprador.
Assim, propõe-se que seja revista a forma de embalagem das jarras de vidro, por exemplo com recurso a caixas de madeira que são mais resistentes e, por isso, podem diminuir o risco de quebras ao longo do transporte.