Português, perguntado por jv309891, 7 meses atrás

a linguagem da internet pode ser uma ameaça para o desenvolvimento linguístico dos seus usuarios?

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Resposta:

“A consequência do desenvolvimento e do crescimento econômico na atualidade é a falta de tempo. A população está sempre com pressa, preparando-se para um aprimoramento no curriculum ou na vida acadêmica, com o intuito de ser melhor que outrem quando houver a competição no mercado de trabalho. E os maiores alvos dessa falta de tempo são os jovens.

O maior meio de comunicação usado ultimamente tem sido a internet, que permite não apenas conversar por mensagens de texto, mas também através da tão conhecida web cam. Os jovens, que estão entre os maiores usuários das redes sociais na internet, moldaram a linguagem usada no quotidiano para este meio, com intenção de facilitar a comunicação.

Assim como a linguagem coloquial e padrão, há momentos mais adequados para se usar abreviações e outros recursos da escrita da internet. Não digita-se tão rápido quanto se fala, então a abreviação é necessária em uma conversa de bate-papo, por exemplo, para que se mantenha a aparência de que a conversa está sendo concretizada verdadeiramente em sua forma falada, e não escrita. Por isso é comum o uso do “vc”, “pq”  (que significam, respectivamente: você e porque) e outras abreviações.

Como não só o jovem, mas a sociedade moderna em geral está sempre conectada a algum meio da internet, o uso de abreviações e outros tipos da linguagem “internetês” pode prejudicar, pois é fato que consegue-se escrever melhor palavras de um vocabulário com o qual se está mais familiarizado, logo, é comum ver pessoas se confundirem no uso dos porquês, por estar mais acostumado com uma forma que representa a junção dos quatro, o famoso “pq”.

A falta de tempo não permite que as pessoas escrevam corretamente numa conversa de bate-papo ou em redes sociais como o Twitter, pois o mesmo possui limite de caracteres (porém é fato de que isto depende da postagem do internauta, que pode ou não ser extensa).

A abreviação e outros recursos linguísticos da internet não deveriam ser vistos com preconceito, como algo ruim. O problema não está na linguagem, e sim nas pessoas que não conseguem separar aquilo que deve ser usado na internet, e aquilo que deve ser usado numa redação ou trabalho acadêmico. Se as pessoas fossem mais adeptas à leituras de livros, revistas e jornais, teriam melhor tendência a distinguir o que convém ou não usar dentro e fora da internet.”

A análise

“A redação aborda o tema tangencialmente, sem profundidade. Além disso, a estrutura da redação não apresenta elementos coesivos (nem para ideias nem formalmente), demonstrando desconhecimento dos mecanismos linguísticos necessários. O estudante não conseguiu selecionar, organizar e relacionar fatos e exemplos que justificassem o ponto de vista inicial.

A conclusão também apresenta problemas, pois não retoma as ideias previamente expostas; ao contrário, apresenta um dado novo: preconceito e falta de leitura.

Em relação ao do tema, houve referência a ele, mas o que aparenta ser a tese: “os jovens ( …) moldaram a linguagem usada no cotidiano para este meio, com intenção de facilitar a comunicação” ( 3º parágrafo ), não aparece discutida  e/ou argumentada nos três parágrafo seguintes. Aí, o texto perde a coesão e a coerência com aquilo que se propôs discutir.

O estudante mostrou ter conhecimento de língua, embora apresente alguns erros gramaticais e vocabulário restrito. O texto ainda traz alguns problemas estruturais:

a) repetição de palavras (maior – 3 vezes em quatro linhas;

b) uso incorreto do verbo haver, no início do 1º parágrafo, dificulta a compreensão e compromete a coerência do período “assim com a (há) linguagem coloquial e padrão”;

c) colocação incorreta do pronome átono: 3º parágrafo “ não digita-se”; 4º parágrafo “ que consegue-se  escrever”;

d) regência incorreta do verbo no 4º parágrafo” porém é fato de que isso…e erro de concordância/ ou uso de crase no último parágrafo “ …mais adeptas à leituras de livros…” (às ou à leitura).”

Explicação:

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