a) Infira: Por que, na primeira estrofe, o eu lírico da canção "Chegança" afirma ser vários povos indígenas?
b) Da quarta estrofe em diante, os versos da canção dialogam com o "Canto do Piaga", de Gonçalves Dias (página 63). Justifique essa afirmação.
c) A canção de Nóbrega e o poema de Potiguara situam o encontro entre os povos brancos e indígenas em diferentes tempos históricos. Explique essa afirmação.
d) Qual estado de espírito o eu lírico expressa em "Brasil" por meio da repetição da pergunta "Que faço com a minha cara de índia?"?
e) Essa pergunta é repetida cinco vezes no poema. Qual é o efeito expressivo da introdução da apóstrofe, na quinta repetição?
f) A poeta estabelece um diálogo com o romance indianista Iracema, de José de Alencar (página 67). Qual metáfora comum é utilizada pelos dois autores para identificar o papel da mulher indígena?
g) Iracema e o eu lírico de "Brasil" são vítimas de diferentes formas de violência. Quais são as consequências dessa violência para cada uma?
Soluções para a tarefa
Para compreender a canção "Chegança" faz-se necessário ler com atenção e compreender as palavras e o contexto em que estão inseridas.
Interpretando e analisando as alternativas
É possível analisar que na alternativa a, o eu lírico se descreve com o nome de diversos povos indígenas com o intuito os representar, independente da tribo a qual pertence.
Já na alternativa b há um diálogo entre os textos pois o eu lírico fala da chegada portuguesa e as consequências negativas que isso traria para os povos.
Para a alternativa c pode-se dizer que há similaridade entre os textos no que se refere ao encontro entre os povos, porém na canção a referência é ao século XVI e o poema fala de tempos contemporâneos.
A alternativa d questiona o estado de espírito, que pode ser entendido como um sentimento de revolta, de indignação.
O efeito expressivo que se consegue através da repetição da pergunta, da qual fala a alternativa e é também reflexo desta indignação, que torna a pergunta retórica, sem resposta concreta.
O claro diálogo entre as metáforas utilizadas por ambos os autores mencionada na alternativa f é a que coloca a figura indígena como a geradora da população brasileira.
Por fim, para se abordar as consequências da violência que é citada na alternativa g é o final infeliz, sendo para Iracema a morte e para o eu lírico do poema a perda da identidade.
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