Matemática, perguntado por joaopwaulo, 6 meses atrás

A grande descolonização aconteceu no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial em razão de movimentos internos que ocorre- ram nas colônias em prol da independência, alguns deles por meio de conflitos armados.Entre 1945 e 1950, várias colônias asiáticas obtiveram sua inde pendência: India, Paquistão e Ceilão (atual Sri Lanka) libertaram-se do Reino Unido; Filipinas, dos Estados Unidos; Indonésia, dos Paises Baixos: Laos e Vietnā, da França (leia o texto da Estação História); a -tung, acabando com a dominação exercida pelos britânicos, alemães, China, em 1949, realizou a revolução socialista liderada por Mao Tsé. japoneses e outras nacionalidades; a Coreia libertou-se do Japão. Em 1953, o Camboja libertou-se da França; em 1957 e 1965, Malásia e Cingapura obtiveram, respectivamente, independência em relação ao Reino Unido. Os países da Ásia ocidental, mais conhecida com o nome de Orien- te Médio, ficaram durante muito tempo sob a dominação estrangeira. A Siria e o Líbano, por exemplo, depois de séculos sob dominio do im- pério Otomano (de 1516 até o fim da Primeira Guerra Mundial), tor- naram-se mandatos franceses em 1918. A independência formal do Libano ocorreu somente em 1943 , e a da Síria, em 1946. Os demais países do Oriente Médio somente se tornaram formal- mente independentes de suas metrópoles depois da Segunda Guerra Mundial, com exceção do Irã, que nunca foi formalmente colônia es- trangeira. Cumpre ainda esclarecer que as fronteiras e até mesmo a criação de alguns países do Oriente Médio resultaram de interesses das potências colonialistas.​

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielpci
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Etimologia

"Iracema" é um termo tupi que significa "saída de mel, saída de abelhas, enxame" (ira, mel, abelha + semu, saída). É um anagrama da palavra "América". Na obra, o escritor José de Alencar explica que "Iracema" é um termo originário da língua tupi que significa "lábios de mel", mas, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta.[1]

Sinopse

Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra - "Lenda do Ceará". A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças.[2] A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização européia.

Personagens

Andira: velho guerreiro, irmão de Araquém

Caubi: índio tabajara, irmão de Iracema. O nome provém do termo tupi ka'aoby, que significa "mato verde" (ka'a, mato + oby, verde).[3]

Iracema: índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos). A palavra "Iracema" é um anagrama de "América". Segundo o autor José de Alencar, "Iracema" seria uma palavra com origem na língua tupi que significaria "A virgem dos lábios de mel". Entretanto, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro contesta tal etimologia, sustentando que "Iracema" provém do nheengatu e significa "saída de abelhas, enxame".

Martim: guerreiro branco, amigo dos potiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os potiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.

Moacir: filho de Iracema e Martim, o primeiro brasileiro miscigenado. O nome provém do termo tupi moasy, que significa "arrependimento", "inveja". Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, a etimologia dada por Alencar ao nome não é correta.[4]

Poti: herói dos potiguaras, amigo (que se considerava irmão) de Martim.

Irapuã: chefe dos guerreiros Tabajaras; apaixonado por Iracema. O nome "Irapuã" é proveniente do termo tupi eirapu'a, que designa as abelhas meliponídeas,[1] que são as abelhas tropicais sem ferrão, nativas do Brasil.[5]

Jacaúna: chefe dos guerreiros potiguaras, irmão de Poti.

Araquém: pajé da tribo tabajara. Pai de Iracema e Caubi.

Batuirité: o avô de Poti. Chama Martim de "Gavião Branco". Antes de morrer, profetiza a destruição de seu povo pelos brancos.

Japi: cão de Martim. "Japi" é o nome de um pássaro (Cacicus cela).

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