Português, perguntado por taniapsilva1, 6 meses atrás

A) Como a covid-19 mexeu na estrutura econômica do Brasil e do mundo?

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Respondido por annaalbuquerque511
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Cada Estado pode contar a pandemia de um modo diferente, mas a verdade é que a economia brasileira sofreu um tombo histórico. Uma queda de 4,3%, como prevista por analistas, a colocaria em patamar similar ao dos dois piores anos do PIB nacional: 1990 (-4,35%) e 1981 (-4,25%). Mesmo para um país que acumula resultados medíocres desde 2014, o desempenho de 2020 foi fora da curva. De março a junho, 1,6 milhão de empregos com carteira assinada (aqueles que oferecem mais garantias ao trabalhador) foram eliminados.

Em um país com 212 milhões de habitantes nem sempre é fácil medir o que representam esses números milionários. Mas o impacto da pandemia no mercado formal não foi pequeno: mais de 4% dos postos com carteira no país deixaram de existir em apenas quatro meses. a economia, começou a dar sinais de reação, sentindo os efeitos do auxílio emergencial, que começou a ser pago em meados de abril, inicialmente com valores de R$ 600 a R$ 1.200, e que chegou a atingir 68 milhões de pessoas. No caso do Piauí, a cobertura da ajuda chegou a quase 40% da população. Na outra ponta, em Santa Catarina, o alcance foi de 23%.

Esse benefício ajudou a movimentar a economia em um momento em que ela sentia os reflexos do isolamento social, com pessoas perdendo emprego e outras pouco dispostas a gastar com um cenário de incertezas pela frente. Depois das três parcelas iniciais, no entanto, ele foi reduzido pela metade (quem ganhava R$ 600 passou a receber R$ 300, por exemplo) e foi encerrado no fim do ano passado — governo Jair Bolsonaro e Congresso ainda discutem se ele vai ser retomado e qual será seu formato. Em setembro de 2020, quando Bolsonaro anuncia a prorrogação de mais três parcelas do auxílio, até o fim do ano, o presidente sentia os efeitos da avaliação positiva do governo, que chegou a atingir 39% de ótimo e bom - o melhor índice desde janeiro de 2020. Porém em dezembro, com a nova onda da doença e o fim do auxílio, a popularidade de Bolsonaro volta a entrar em queda, chegando a 30% de ótimo e bom em fevereiro deste ano.

Com as medidas de distanciamento social, o Brasil enfrentou inicialmente uma crise de oferta, seguida por uma de demanda. As empresas tiveram de paralisar parte ou toda a produção, e a renda de boa parte da população foi interrompida. Além da crise sanitária, a perda de valor da moeda brasileira tem como pano de fundo as incertezas dos investidores com o rumo das contas públicas. O impacto dessa desvalorização fica evidente no IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). Conhecido como a inflação do aluguel e muito sensível ao comportamento do dólar. Mesmo com as medidas de auxílio lançadas pelo governo, a taxa de desemprego veio renovando recordes desde julho no país, à medida que os trabalhadores que perderam sua ocupação na pandemia passaram a buscar um emprego após o relaxamento das medidas de restrição e redução do valor do Auxílio Emergencial.

De acordo com o último dado oficial, o desemprego saltou para 14,6% no 3º trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de brasileiros, com uma perda de 11,3 milhões de postos de trabalho em 12 meses e com mais da metade da população em idade para trabalhar sem ocupação.

Respondido por venceslau886
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Resposta:

além do impacto na economia local, há também os efeitos nas exportação.importante comprado de commodities brasileiras,a china sofreu forte impacto econômico do surto,com cidades sob quarentena e empresas fechadas.

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