A cada safra, a quantidade de café beneficiado é igual à quantidade de resíduos gerados pelo seu beneficiamento. O resíduo pode ser utilizado como fertilizante, pois contém cerca de 6,5% de pectina (um polissacarídeo), aproximadamente 25% de açúcares fermentáveis (frutose, sacarose e galactose), bem como resíduos de alcaloides (compostos aminados) que não foram extraídos no processo.
LIMA, L. K. S. et al. Utilização de resíduo oriundo da torrefação do café na agricultura em substituição à adubação convencional. ACSA — Agropecuária Científica no Semi-Árido, v. 10, n. 1, jan.-mar., 2014 (adaptado).
Esse resíduo contribui para a fertilidade do solo, pois
A possibilita a reciclagem de carbono e nitrogênio.
B promove o deslocamento do alumínio, que é tóxico.
C melhora a compactação do solo por causa da presença de pectina.
D eleva o pH do solo em função da degradação dos componentes do resíduo.
E apresenta efeitos inibidores de crescimento para a maioria das espécies vegetais pela cafeína.
Soluções para a tarefa
A possibilita a reciclagem de carbono e nitrogênio.
Os resíduos apresentados acima apresentam a possibilidade de reciclagem de nitrogênio e carbono, uma vez que proporcionam a decomposição da matéria orgânica através da efetivação dos processos.
Diante disso, trata-se de uma técnica muito efetiva na manutenção da fertilidade dos solos, a partir da proposta de manter elementos essenciais ao crescimento.
Resposta: alternativa A
Explicação passo-a-passo
Passo 1: o texto do problema diz que o resíduo gerado pelo beneficiamento do café (polissacarídeos, frutose, sacarose, galactose e compostos aminados) serão usados para fertilização do solo.
Passo 2: frutose e galactose tem fórmula C₆H₁₂O₆ ; sacarose tem fórmula C₁₂H₂₂O₁₁ (compostos que possuem muito carbono) e compostos aminados possuem amônia NH₃ , ou seja, possuem nitrogênio.
Passo 3: quando devolvemos ao solo o resíduo do beneficiamento do café estamos devolvendo ao solo carbono e nitrogênio.