a bahia no imperio. Nao acho no google me ajudem
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Após a separação, o apoio da Bahia à exigência nacional de união de todas as províncias em um único país não impediu que ocorressem no estado os movimentos federalistas de 1832 e 1833, ligados ao nome do capitão Bernardo Miguel Guanais Mineiro, e o de 1837, mais conhecido como Sabinada, do nome de seu chefe, o médico e jornalista Sabino Vieira.
Em sua feição militar, a Sabinada sustentou-se quatro meses, estendendo-se ao sertão (Feira de Santana e Vila da Barra), com alguns combates de grande violência.
São ainda aspectos da instabilidade das estruturas sócio-políticas, nessa época, os diversos levantes de escravos (o mais sério foi o dos negros muçulmanos, a Revolta dos Malês, em 1835), a circulação de moedas falsas, e as lutas de família, das quais são exemplos as que ensangüentaram o São Francisco, entre as famílias Guerreiro e Militão.
Em 1843, foram descobertas as regiões diamantíferas da serra do Açuruá. Sucessivos planos repetiram a exigência de meios de comunicação eficientes para o Recôncavo e o sertão. Inaugurada precariamente em 1819, a navegação a vapor desdobrou suas linhas para as cidades fluviais (Santo Amaro, Cachoeira, Nazaré) e as marítimas da costa sul (Camamu, Ilhéus).
Em 1853, o governo assinou o primeiro contrato para a construção da estrada de ferro Bahia-São Francisco, que formou, com a Alagoinhas-Itabaiana, a Central, a Santo Amaro-Bom Jardim e a Nazaré-Santo Antônio, a rede ferroviária da Bahia no século XIX.
Existindo, igualmente, preocupação com a melhoria da lavoura de cana e a produção de açúcar, alguns plantadores introduziram novas qualidades de cana e alguns engenhos adotaram máquinas a vapor. Serve de exemplo o grande engenho que Francisco Gonçalves Martins fez montar em 1859.
Já em 1841, fundara-se na Bahia uma companhia para introdução de fábricas úteis. Com a abolição do tráfico de escravos e a subseqüente decadência do comércio com a África, muitos comerciantes associaram seus capitais à fundação de bancos, caixas de crédito e companhias de seguro.
Acompanhando esse crescimento das atividades econômicas, as administrações procuraram de um modo geral ampliar as oportunidades de escolaridade e sistematizar o ensino e a educação.
Não obstante, as crises do preço do açúcar no mercado externo, a concorrência que os diamantes da África do Sul passaram a fazer nas Lavras, as dificuldades para a adaptação do trabalho livre numa economia havia séculos baseada no trabalho escravo, as péssimas condições de saúde e de higiene nos centros de maior concentração urbana e as deficiências de recursos financeiros conduziram a província à vexatória situação que se delineou na grande crise de 1873.
Os preços do açúcar não compensavam a matéria-prima consumida; paralisavam-se as transações comerciais. Era evidente a decadência econômica e financeira. Entretanto, foi em relativa tranqüilidade política que a Bahia participou do movimento abolicionista (1888) e da proclamação da república (1889).