Filosofia, perguntado por alycelurias5211, 2 meses atrás

7. Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao (1 Ponto) a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão

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Respondido por vitomanoeli
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Um dos motivos pelo qual Maquiavel é considerado "imoral" é porque ele, como na alternativa C, indica claramente em seus livros que a razão humana é autônoma de modo o qual, fazemos o que desejamos.

Maquiavel, o pai da ciência política

Para que o livro do Príncipe tivesse mínima aceitação, era necessário que este tivesse uma base filosófica sólida, a qual encontrou Maquiavel nas análises de livre-arbítrio onde demonstra que a política nada mais é do que os confrontos de vontades independentes.

Embora, à época, também por ser italiano, precisava prestar contas à Igreja, assim, diz que o comportamento é voltado, metade à consciência e metade ao ambiente que é o constituído por "Deus e pelo acaso"

Maquiavel — complemento de leitura: https://brainly.com.br/tarefa/26332374

#SPJ4

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