6. Leia este trecho de romance: [•••] [Rodrigo] lembrou do discurso que pronunciara o ano passado, na qualidade de paraninfo das meninas que terminavam o curso. Fizera o elogio da virtude, da religião, da pureza. Nas vossas mãos, meninas de hoje e mães de amanhã, está o destino do Brasil. Os homens que dareis ao mundo, os homens cujo caráter haveis de moldar [como era horrenda a segunda pessoa do plural! ] governarão este país [...]. Sede, pois, castas. Sede, pois, virtuosas. Sede, pois, puras! Hipocrisia? Talvez [...] Érico Veríssimo. 0 rempo e o vento: o arquipélago. Volume 2. Sào Paulo: Círculo do Livra. p. 104. a) Em que tempo verbal apresentam-se as formas pronunciara e fizera? Como se justifica, nesse contexto, o emprego desse tempo? b) 0 trecho “como era horrenda a segunda pessoa do plural!" reproduz o pensamento de Rodrigo, que, ao discursar, empregou uma forma de tratamento que ele próprio considerou “horrorosa". Por que, entào, ele a teria utilizado? c) Como ficaria o discurso de Rodrigo, caso ele quisesse evitar a “horrorosa" segunda pessoa do plural?
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Oi, boa tarde!
O tempo verbal de pronunciara e fizera compreende ao Pretérito Mais-que-perfeito. Nesse tempo verbal, há o emprego de um acontecimento que pode ser incerto no passado, mas também éutilizado para indicar um acontecimento passado que ocorreu antes mesmo de outro.
Como neste contexto Rodrigo estava discursando, é mais adequado que se utilize o tempo verbal na segunda pessoa do plural, já que ele estava falando e se referindo diretamente a pessoas que o ouviam.
Ficaria não diretamente voltado para as pessoas que estavam a ouvir.
O tempo verbal de pronunciara e fizera compreende ao Pretérito Mais-que-perfeito. Nesse tempo verbal, há o emprego de um acontecimento que pode ser incerto no passado, mas também éutilizado para indicar um acontecimento passado que ocorreu antes mesmo de outro.
Como neste contexto Rodrigo estava discursando, é mais adequado que se utilize o tempo verbal na segunda pessoa do plural, já que ele estava falando e se referindo diretamente a pessoas que o ouviam.
Ficaria não diretamente voltado para as pessoas que estavam a ouvir.
Vitóriaalferes:
oi boa tarde
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Resposta:
a)Rodrigo se viu forçado a adequar a linguagem de seu discurso à situação de comunicação: uma solenidade de formatura, que usualmente se desenvolve em tom pomposo e formal. O tratamento vós é tradicionalmente empregado em situações desse tipo.
b)Nas suas mãos, meninas de hoje e mães de amanhã, está o destino do Brasil. Os homens que darão ao mundo, os homens cujo caráter hão de moldar [...] governarão este país [...]. Sejam, pois, castas. Sejam, pois, virgens. Sejam, pois, puras!
c)Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. No caso, as formas pronunciara e fizera indicam fatos anteriores ao expresso por lembrou, que é do pretérito perfeito. Pronunciara e fizera indicam, então, fatos mais antigos que o expresso por lembrou.
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