4.(Enem-MEC) Leia o texto.Aquele bêbado—Juro nunca mais beber - e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: - Álcool.O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim. versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de índia Reclinada, de Celso Antônio.—Curou-se 100% do vido - comentavam os amigos. Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá.Moireu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.Carlos Drummond de Andrade. Contos plousveís. fóo de Janeiro: Record, 1991.A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma:a)metaforizaçào do sentido literal do verbo "beber”.b)aproximação exagerada da estética abstracionista.c)apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.d)exploração hiperbólica da expressão "inúmeras coroas”.e)citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
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Olá,
a) Metaforização do sentido literal do verbo "beber”.
O texto vem falando de uma promessa não beber mais, uma promessa que se trata da bebida alcoolica, mas que continuaria a beber as outras mais diversas formas de se sentir bem, com poemas, com músicas e etc. E você não bebe literalmente uma música, por isso a característica principal desse poema é o uso da metáfora ao utilizar o verbo beber.
Assim, o autor usa desse recurso para te fazer viajar na mensagem e entender melhor os elementos que fazem parte desse poema, sendo capaz de distinguir os elementos e os momentos ditos.
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Resposta:
A
Explicação:
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