32.
O português do Brasil possui um vocabulário que, em
parte, se distancia do de Portugal. A forma escrita de cer-
tas palavras é diferente nos dois países; ex.: diretor, ação,
ótimo no Brasil director, acção, óptimo em Portugal.
Mas há também palavras particulares ao Brasil. Alguns
desses brasileirismos pertencem à língua corrente. São
muito numerosos em determinados campos semânticos.
É o caso, por exemplo, das designações de objetos e
noções peculiares do mundo moderno em seus aspectos
científicos, técnicos ou sociais: o comboio em Portugal é
o trem no Brasil, o autocarro em Lisboa é o ônibus no Rio
de Janeiro; também bonde (Brasil) corresponde a eléctrico
(Portugal); a aeromoça (Brasil) à hospedeira (Portugal);
a caneta-tinteiro (Brasil) à caneta de tinta permanente
(Portugal); a espátula (Brasil) à faca de cortar papel ou
corta-papel (Portugal); o terno (Brasil) ao fato (Portugal);
o metrô do Rio ao metro de Lisboa. Há, igualmente,
neologismos brasileiros mais ou menos marcados de
familiaridade: meia (abreviação de meia dúzia) por seis,
virar por tornar-se ("Jubiabá virava lobisomem” – Jorge
Amado); cadê (< que é de) em interrogações do tipo "cadê
o chapéu?" etc.
No trecho da obra História da língua portuguesa, Paul
Teyssier aborda a questão da
a) incapacidade dos brasileiros de falar corretamente.
b) necessidade de uniformização da língua portuguesa.
c) variação linguística decorrente de fatores geográficos.
d) falta de interesse dos portugueses em relação aos
brasileiros.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Explicação:
Letra c)
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