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1) Vamos ler?
UXA, ORA FADA, ORA BRUXA!!
Uxa, ora fada, ora bruxa ‒ parte I
Essa aí, de costas, baixinha e gorducha...
é Uxa
minha amiga
bruxa
Uxa muda muito de opinião: tem dia em que e la só
[diz: sim, claro, lógico,
é verdade naturalmente,
concordo plenamente.
Mas tem dias em que Uxa acorda dizendo:
não, escuro, ilógico,
é mentira negativamente,
não concordo plenamente.
Uxa, para cada dia, tem uma fantasia:
No dia do “SIM”
ela se veste assim:
Vestido de cetim, varinha de condão, peruca escandinava...
que é uma peruca muito loura, tão loura que chega a parecer uma cenoura... se cenoura fosse loura.
Nestes dias, nos dias do “SIM”, ela, Uxa, faz um bombom puxa-puxa... tão puxa, que puxa... como puxa!
Aí, ela coloca a peruca, põe um chapéu de fada e faz uma porção de bondades.
Só que Uxa, sendo bruxa, não acerta de verdade.
Para uma bruxa, é difícil fazer tanta caridade, mas Uxa tenta... e o mundo... aguenta...
Naquela manhã do “SIM”, Uxa vestiu-se, passou ruge nas bochechas, botou óculos de coração, saiu fazendo mil bondades:
Deu um bombom puxa-puxa para um velho
Que usava dentadura... e aí, pois é, o velho foi mastigar, a dentadura agarrou no bombom,
o velho fez força para desagarrar... se equilibrou na bengala... mas a dentadura ficou agarradana bala...
e Uxa, puxa, sorria, muito loura, muito fada, muito meio princesa, dizendo:
— Ó... ui, ui... será que eu fiz mal?
E Uxa continua a passear sua fadice, angelical, transforma, com a varinha de condão, um táxi em abóbora.
O motorista fica danado e diz
— O que é isso?
Uxa embarca na abóbora e diz, sorridente:
— Seu motorista, por favor, leve-me ao palácio do príncipe, imediatamente...
que eu tenho que ir ao baile e perder o meu sapato de cristal, ande logo com esta abóbora, não me leve a mal!
O motorista, aflito, quer fazer a abóbora andar, mas a abóbora está enguiçada
— Vai ver, a abóbora não anda com gasolina, dona Fada menina! – o motorista declara.
Aí, Uxa pega a vara, aquela de condão, pisca a lente dos óculos de coração e grita:
— Abóbora, ó abóbora, tenha agilidade de uma cabrita!
A abóbora sai pulando, o motorista berrando e pulam por cima de um padre que ia dizer missa,
saltam por baixo de um pé de alpinista, dobram pra direita, buzinam:
mé! mé!
Aí, vem um guarda todo enfezado e taca uma multa no motorista aboborado e encabritado, que ainda grita, pulando dentro da abóbora-cabrita:
— Seu guarda, não me multe, estou enfeitiçado!
E vão seguindo, mé, mé, seguindo em muito salto pulam pelo asfalto, escorregam no viaduto
Ui, ai, que táxi maluco...
E vão, afinal, chegando no palácio.
Aí, Uxa desce, agradece com um beijo...
o motorista vê seu carro desabobrar, diz que a corrida é paga em dinheiro, não em beijo...
e Uxa, inocentemente fada, indaga:
— Mas... meu senhor... um carinho
não vale mais do que um dinheiro?
Só pago com afeição, sou toda bondade, por isso, perdão, só posso pagar com o coração!
ORTHOF, Sylvia. Uxa, ora fada, ora bruxa.
2) Observe as duas estrofes da primeira parte do texto:
Uxa muda muito de opinião: tem dia em que e la só [diz:
sim, claro, lógico,
é verdade naturalmente, concordo plenamente.
Mas tem dias em que Uxa acorda dizendo:
não, escuro, ilógico, é mentira negativamente,
não concordo plenamente.
Resposta:
a) Nessas duas estrofes, notamos a mudança constante de opinião da fada/bruxa. Justifique essa afirmação
Resposta:
3) Quando descrevemos alguém, apresentamos suas características que podem estar relacionadas aos aspectos físicos (alto/baixo; bonito/feio) e também o seu jeito de ser ( legal/ chato; bom/ruim)
a) Escreva um parágrafo apresentando as características físicas e o jeito de ser dessa personagem:
Resposta:
b) Ao ler esse texto, você lembrou de alguma outra história? Qual?
Resposta:
Soluções para a tarefa
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