História, perguntado por marcelagigi123, 7 meses atrás

1-Qual foi a participação da América Latina durante a guerra fria?
2- Como os Estados Unidos interferiram na política brasileira?
3- Quais as causas da Revolução Cubana em 1959 para a disputa entre Capitalista e Socialista?
4- Quais os outros Golpes Militares ocorridos na América Latina no período da Guerra Fria?
5- Pesquise 2 curiosidades sobra a importância da América Latina no cenário da Guerra Fria.

Soluções para a tarefa

Respondido por arthutbellezzi
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A Revolução Cubana foi conduzida por Fidel Castro, líder de uma guerrilha instalada no interior do território cubano. A guerrilha liderada por Fidel buscava derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista, instalada no país desde 1952 por meio de um golpe militar. Após idas e vindas, o movimento instalou-se em Sierra Maestra e foi realizando ataques, os quais resultaram na derrubada do governo cubano.

O novo governo cubano que se estabeleceu tinha em Fidel Castro seu grande nome e realizou uma série de mudanças no país, que atraíram a atenção dos Estados Unidos. Os americanos, insatisfeitos, romperam relações com Cuba e tentaram derrubar o governo cubano em 1961. A quebra de relações com os EUA resultou na aliança dos cubanos com a União Soviética.

Líderes da Revolução Cubana

O revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana.*

O revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana.*

A Revolução Cubana teve como grande nome Fidel Castro, mas outros nomes importantes dessa revolução foram Raúl Castro (irmão de Fidel), Ernesto “Che” Guevara (o grande nome da luta revolucionária na América Latina) e Camilo Cienfuegos.

Antecedentes

Até o final do século XIX, Cuba havia sido colônia espanhola, e sua independência foi conquistada em 1898 com a intervenção dos Estados

Dois anos depois, no entanto, Fidel Castro e diversos outros presos políticos foram libertados pelo governo de Fulgêncio Batista. Fidel e um grupo de seguidores exilaram-se no México e lá organizaram um novo movimento para derrubar a ditadura em curso em Cuba. Durante esse período no México, Fidel conheceu Ernesto “Che” Guevara, revolucionário argentino que resolveu aderir à luta dos cubanos.

No México, Fidel Castro e seus seguidores criaram o “Movimento 26 de Julho” em homenagem ao ataque realizado contra o Quartel Moncada em 1953. Uma vez que o movimento revolucionário de Fidel reorganizou-se no México, foram realizados os preparativos para que retornassem a Cuba.

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Os revolucionários cubanos retornaram para Cuba em um iate, mas foram recebidos pelo exército cubano com um duro ataque. Derrotados nesse ataque, esconderam-se na região de Sierra Maestra e de lá, novamente, foram reorganizar a guerrilha com o objetivo de derrubar Fulgêncio Batista.

Entre 1956 e 1959, os revolucionários cubanos lutaram contra os exércitos de Fulgêncio Batista. Pouco a pouco foram impondo derrotas ao governo e conquistando o apoio tanto da população rural quanto da população urbana. A derrota de Fulgêncio, no entanto, foi súbita, uma vez que só em 1958 os guerrilheiros conseguiram conquistar uma cidade de mais de mil habitantes|1|.

A queda de Fulgêncio Batista aconteceu oficialmente em 1º de janeiro de 1959, quando ele fugiu de Cuba. A derrota é explicada pelo historiador Eric Hobsbawm da seguinte maneira:

O desgaste do governo e a atuação dos guerrilheiros cubanos foram os grandes responsáveis pela queda de Batista. A data que marca a vitória dos guerrilheiros é 1º de janeiro de 1959, dia em que Fulgêncio Batista fugiu. Fidel Castro, o grande líder dessa revolução, chegou em Havana no dia 8 de janeiro.

O novo governo estabeleceu Manuel Urrutia na presidência de maneira provisória e Fidel Castro como primeiro-ministro. A partir de 1959, começaram a ser implantadas diversas reformas no país. As mudanças promovidas no campo da economia desagradaram profundamente aos Estados Unidos e causaram o rompimento das relações entre Cuba e os americanos.

O novo governo cubano tentou diversificar a economia do país para reduzir a dependência do açúcar e também promover certa industrialização. Ambas fracassaram. Além disso, o governo cubano promoveu a reforma agrária e nacionalizou a exploração dos recursos e as empresas instaladas no país.

No entanto, tudo empurrava o movimento fidelista na direção do comunismo, desde a ideologia social revolucionária […], até o anticomunismo apaixonado dos EUA na década de 1950 do senador McCarthy, que automaticamente inclinava os rebeldes latinos anti-imperialistas a olhar Marx com mais bondade. A Guerra Fria global fez o resto. Se o novo regime antagonizasse os EUA, o que era quase certo que faria, quando nada ameaçando os investimentos americanos, podia contar com os quase certos garantia e apoio do maior antagonista dos EUA|3|.

Em razão da aproximação de Cuba com a União Soviética por causa das tentativas americanas de derrubar o governo cubano, Cuba abraçou o comunismo como ideologia de seu governo. A aproximação de Cuba com a União Soviética resultou, em 1962, em um dos capítulos mais tensos e delicados de toda a história da Guerra Fria: a Crise dos Mísseis, em Cuba.

Fidel Castro, falecido em 2016, foi primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976. De 1976 a 2008, foi presidente do país, sendo sucedido por seu irmão, Raúl Castro.

BOM ESTUDO!

POR ESTUDOSSENA ©

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