1- por que, segundo o texto, falar de ética é falar de liberdade?
2- De acordo com o texto, por que é possível falar em responsabilidade quando se pensa que o destino dos seres humanos já está determinado?
3- Em sua opinião, a vontade do ser humano é determinada por Deus, como afirmativa Espinosa ? o ser humano tem livre- arbítrio ou há fatores que determinam sua existência?
(pfv me ajudem! )
Soluções para a tarefa
1 - Ética é como um conjunto de normas/leis. Partindo desse pressuposto podemos chegar a duas conclusões. A primeira: Se existem as normas, devo segui-las para um bem coletivo, para que o próximo possa se sentir bem ao conviver comigo. A segunda: Se as normas se fizeram necessárias é porque, antes, ousaram renegá-las; dessa forma ética e liberdade se relacionam no sentido de que se as normas [ética] existe é porque, assim como posso segui-las, também as posso negar.
2 - Responsabilidade seria "assumir culpa", ser responsável pelos seus atos, sejam eles certos ou errados. Observando o determinismo e o que ele representa, pode-se trazer ao diálogo Agostinho, filosofo e teólogo da idade média, que, em uma de suas obras, sobre o livre-arbítrio, questionou esse senso de responsabilidade entre outras coisas - só utilizaremos ele para caso de exemplo. Agostinho nos dirá que o sujeito que age e põe a culpa de suas ações nos outros, não aceitando ser culpado pelas mesmas, é um indivíduo de má-fé. Discorrendo em miúdos: É possível falar em responsabilidade quando o pensamento é sobre destino, tendo este já sido predestinado, porque temos o livre-arbítrio, temos a possibilidade de pelo menos em 50% da coisa, mudarmos nosso destino.
3 - (A opinião deveria ser sua, mas vou deixar a minha...)
A vontade do ser humano é determinada por ele mesmo. Deus, criador de todas as coisas, expõe sua graça para que os que nele creem e até mesmo para os que ainda não, de tal modo que ela seja irresistível aos olhos das criaturinhas dele. Relacionando isso ao fato de determinar a vontade dos seres humanos, só se pode crer que Deus nos concede o livre-arbítrio, para que nós mesmo possamos escolher nossas vontades ou a dele (Tendo estas como leis, não ordens). Existem certos fatores a serem considerados ou melhor, mandamentos, se partirmos do ponto mais teológico da coisa, por exemplo: Deus dirá que devemos amar nosso próximo como a nós mesmo, em outras palavras: Ele nos dá a lei, mas nos deixa na posição de auto-julgadores.