1. No texto, Gisela Bianco apresenta (A) resultados de suas pesquisas nos EUA. (B) soluções concretas para evitar o preconceito na escola. (C) conclusões de um livro de Po Bronson e Ashley Merryman. (D) ideias para arrecadar recursos a fim de reduzir o racismo na escola.
Soluções para a tarefa
No texto "Como não criar filhos racistas", a autora Gisela Bianco apresenta soluções concretas para evitar o preconceito na escola. Por esse motivo, deve ser marcada a alternativa B.
Gisela Bainco e o assunto do racismo
No seu texto, Gisela Bianco acaba dando dicas de como fazer para que não se crie filhos racistas, e isso se dá com a autora apresentando diversas soluções concretas, como falar com os filhos desde cedo sobre o racismo, indicando que existe mais de uma etnia, e que todas elas possuem as mesmas capacidades, não havendo diferenças biológicas.
Texto do enunciado:
Como não criar filhos racistas
Para respeitar as diferenças, crianças precisam entender que elas existem.
Se o seu maior medo é ter um filho racista, eis o que você não deve fazer: dizer que todo mundo é igual. Fingir que não existem diferentes cores de pele, etnias e religiões pode ter o efeito contrário do que você imaginava. Deixa a criança confusa – afinal, ela vê que existem cores diferentes. E cria seus próprios padrões de superioridade dentro daquela pequena cabeça abarrotada de conceitos que não consegue entender. É o que dizem Po Bronson e Ashley Merryman no livro Filhos - Novas Ideias sobre Educação. "É tentador acreditar que, pelo fato de a nossa geração ser tão diversa, as crianças de hoje vão crescer sabendo como lidar com gente de todas as raças. Mas muitos estudos mostram que isso é mera fantasia", afirmam.
Uma das pesquisas americanas em que os autores se baseiam mostra que, mesmo em escolas modernas, com gente de várias origens, apenas de 8 a 15% dos estudantes consideram seu melhor amigo alguém de outra raça. O que, segundo os autores, poderia ser resolvido de forma simples: conversando desde cedo sobre o assunto. Explicando, por exemplo, que existem peles claras e outras escuras, mas que pessoas com ambas as cores dão ótimos médicos ou engenheiros. Outra pesquisa mostra que 75% dos pais que se consideram brancos nunca falam sobre raça com os filhos. E quando começam, pode ser tarde demais: depois dos 8 anos é bem mais difícil alterar preconceitos.
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