1. A respeito do pensamento de Parmênides sobre a doxa
e a episteme, é correto afirmar:
a) Para Parmênides, a doxa correspondia ao conheci-
mento relativo às aparências, portanto, de opinião,
enquanto a episteme estava ligada ao conhecimen-
to científico, investigativo. Nesse caso, ambas eram
válidas, porque participavam de diferentes níveis de
apreensão da realidade.
b) Para Parmênides, a doxa correspondia ao conheci-
mento da ciência, também chamado de doxologia, e
a episteme, ao conhecimento da opinião, originando
a epistemologia. Logo, somente a episteme era váli-
da, porque projetava um conhecimento mais seguro.
c) Para Parmênides, nem a doxa nem a episteme eram
vias adequadas para alcançar um conhecimento seguro,
uma vez que os homens eram enganados pelos sentidos
e pela razão. Logo, o conhecimento era impossível.
d) Para Parmênides, a doxa (opinião) estava ligada
às aparências e, por isso, era uma via duvidosa na
busca do conhecimento. Já a episteme (ciência) era
uma via mais rigorosa e, portanto, mais segura em
relação a esse objetivo.
e) Para Parmênides, a doxa e a episteme não estavam
em oposição, pois todo conhecimento passaria por
esses dois estágios.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa D
Explicação:
A palavra doxa pode ser traduzida como opinião e aparência. E a palavra episteme, significa conhecimento ou ciência
O princípio fundamental da filosofia de Parmênides é o da Imutabilidade e o da Permanência. Logo, a alternativa D é a correta.
Com Parmênides de Eléia (530-460) surge na filosofia a metafísica e a ontologia: Transforma-se, pela primeira vez, a cosmologia em ontologia, ou seja: a ideia de cosmos e de seus elementos são encaradas como as ideias de ser e não-ser.
Parmênides versa sobre as coisas enquanto elas são, ou seja, como ENTES. Seu método era o nous (ou mens, para os latinos), podendo ser traduzido como pensamento, mente.
Em seu poema “Sobre a Natureza”, Parmênides propõe uma arché, ou seja, um princípio cosmológico que, no seu caso, é ontológico: O ser é e o não ser não pode ser; o não ser não é e não pode ser de modo algum.
Se pensamos o ser como positivo e o não-ser como negativo, entendemos que, pela primeira vez, aparece o princípio da não contradição, pilar da lógica ocidental.
Para Parmênides, o ente é uno e imóvel, incriado e incorruptível. Não tem passado nem futuro. É “presente” eterno. É imutável e imóvel. É imperecível, cheio, sem vazios. É contínuo e todo. Seu símbolo é uma Esfera.
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