01 - Os textos abaixo estão fora de sequência. Organize-os para que fiquem na ordem correta, colocando
nos parênteses o número correspondente de cada parágrafo.
Trabalho infantil no Brasil registra queda de 50% em 15 anos, diz OIT
( ) Mas os dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) revelam uma
desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos. De acordo com o estudo,
essa desaceleração se deve à manutenção no nível de ocupação de crianças entre 5 e 13 anos de idade
(em torno de 4,5%), desde 2004, mas que o mesmo não ocorre com as demais faixas etárias (14, 15, 16 e
17 anos).
( ) As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles
que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que, segundo o estudo, podem explicar essa relação é
a probabilidade de que as pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação.
( ) Pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter
rendimentos superiores aos R$ 1 mil mensais ao longo da vida, enquanto a maioria das que entraram no
mercado antes dos 9 anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais.
( ) O número de crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho caiu cerca de 50% em 15
anos. De acordo com a pesquisa "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", publicada pela OIT (Organização
Internacional do Trabalho), em 1992, havia 8,42 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos.
Um década e meia depois, em 2007, o número caiu para 4,85 milhões.
( ) As consequências, de acordo com o relatório, não se resumem a acidentes mas também a doenças
osteomusculares, já que os instrumentos não foram dimensionados para crianças. Entre menores
acidentados, o principal tipo de problema foi corte (50%), seguido pelas fraturas ou torções (14%) e por
dor muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).
( ) O relatório destacou o reconhecimento internacional da experiência brasileira de prevenção e
eliminação do trabalho infantil. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos. Entre
crianças de 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.
( ) Os dados mostram ainda que o trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas 66%
contra 34%. As crianças estão mais expostas aos riscos no trabalho do que os adultos, uma vez que ainda
estão em processo de formação e as condições em que as atividades laborais ocorrem são
frequentemente insalubres.
( ) A OIT classifica o trabalho infantil como um grande obstáculo ao trabalho decente e ao
desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos no futuro. Um
estudo elaborado pela própria entidade em 2005 indica que a incidência do trabalho infantil resulta em
menor renda na idade adulta. Brasileira que disse ter sofrido ataque neonazista é condenada na Suíça
( ) O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça em fevereiro, quando a
advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que havia sido vítima de
um ataque xenófobo.
( ) A advogada brasileira Paula Oliveira, que afirmou ter sido vítima de um ataque neonazista na Suíça,
em fevereiro deste ano, foi considerada culpada por enganar a Justiça do país europeu. Ela foi condenada
a pagar por despesas judiciais que somam 2,5 mil francos suíços (R$ 4,2 mil) e pelos custos das
investigações, cujo total não foi divulgado. As informações são da BBC Brasil.
( ) Apenas os custos da perícia psiquiátrica a que ela foi submetida durante as investigações foram
estimados pela imprensa suíça em 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 33,7 mil). A brasileira
também foi condenada a pagar uma multa condicional de 10,8 mil francos suíços (cerca de R$ 18,2 mil). A
promotoria havia exigido uma multa de 12,6 mil francos suíços (cerca de R$ 21,3 mil).
( ) Com o fim do julgamento, a advogada vai receber seu passaporte de volta e poderá voltar ao Brasil.
Mas, durante o julgamento, ela manifestou que deseja continuar na Suíça.
( ) O advogado de Paula, Roger Müller, em seu discurso de defesa, afirmou que a brasileira não sabe
exatamente o que aconteceu naquele dia. Ele disse também que ela viveu o caso em sua cabeça e que,
por isso, não teria tentado enganar as autoridades conscientemente. Müller argumentou que os problemas
psicológicos de Paula levaram a que ela acreditasse ter realmente sido vítima de um ataque.
( ) A brasileira, primeiramente, afirmou que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os
agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido suíço de extrema direita no corpo dela. O caso,
entretanto, mudou de direção quando Paula confessou a automutilação, embora tenha mudado novamente
a versão dos fatos durante o julgamento.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Brasileira que disse ter sofrido ataque neonazista é condenada na Suíça
(3) O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça em fevereiro, quando a advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que havia sido vítima de um ataque xenófobo.
(1) A advogada brasileira Paula Oliveira, que afirmou ter sido vítima de um ataque neonazista na Suíça, em fevereiro deste ano, foi considerada culpada por enganar a Justiça do país europeu. Ela foi condenada a pagar por despesas judiciais que somam 2,5 mil francos suíços (R$ 4,2 mil) e pelos custos das investigações, cujo total não foi divulgado. As informações são da BBC Brasil.
(2) Apenas os custos da perícia psiquiátrica a que ela foi submetida durante as investigações foram estimados pela imprensa suíça em 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 33,7 mil). A brasileira também foi condenada a pagar uma multa condicional de 10,8 mil francos suíços (cerca de R$ 18,2 mil). A promotoria havia exigido uma multa de 12,6 mil francos suíços (cerca de R$ 21,3 mil).
(5) Com o fim do julgamento, a advogada vai receber seu passaporte de volta e poderá voltar ao Brasil. Mas, durante o julgamento, ela manifestou que deseja continuar na Suíça.
(6) O advogado de Paula, Roger Müller, em seu discurso de defesa, afirmou que a brasileira não sabe exatamente o que aconteceu naquele dia. Ele disse também que ela viveu o caso em sua cabeça e que, por isso, não teria tentado enganar as autoridades conscientemente. Müller argumentou que os problemas psicológicos de Paula levaram a que ela acreditasse ter realmente sido vítima de um ataque.
(4) A brasileira, primeiramente, afirmou que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido suíço de extrema direita no corpo dela. O caso, entretanto, mudou de direção quando Paula confessou a automutilação, embora tenha mudado novamente a versão dos fatos durante o julgamento de hoje (16).