Why the morbid fascination with places of death and
disaster?
In early 2016, I went to Ukraine to visit the nuclear
disaster site of Chernobyl. I expected that there would be
bribery and deals to get us in – but of course there were not.
The site has been open to the public since 2010.
Visiting Chernobyl is a strange experience: you’re body
scanned at the border to test radiation levels and you’re
required to sign a waiver acknowledging the risks associated
with encountering radiation. But the levels within the zone are
safe – given that you stay only for a short time.
Recently there have been a lot of stories about Chernobyl
selfies, snapshots taken against macabre backgrounds that
give the impression that tourism to these places is suddenly
booming. But this kind of tourism is not new. It’s been called
dark tourism. Early examples of dark tourism are familiar
in the form of medieval public executions or excursions to
cemeteries and battlefields.
Critics of dark tourism often refer to disrespectful
behaviour at disaster sites, like visitors to the concentration
camp Auschwitz who were seen joking, jostling to take
photos, or wandering disinterested room-to-room.
The problem of dark tourism is that by focusing on the
past, it often ignores the ongoing, living culture of places
and those who live there. Perhaps all visitors need to ask
themselves, why do I want to visit this place at all?
ALICE, J. Disponível em: . Acesso em:
24 out. 2019. [Fragmento adaptado]
Considerando as informações do texto, a expressão “dark
tourism” refere-se
A. a excursões para regiões com paisagens e construções
escondidas.
B. à infração de leis para visitar lugares cujo acesso é
proibido ao público.
C. à postura desrespeitosa de determinados turistas em
locais de visitação.
D. a locais que o turista pode visitar caso aprovado em
uma rígida entrevista.
E. à visitação de destinos incomuns onde ocorreram
acontecimentos trágicos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa E
Explicação:
A) INCORRETA – O termo “turismo sombrio” refere-se
à visitação de locais onde ocorreram acontecimentos
trágicos, conforme indicado no comentário da alternativa
E, que é a resposta correta.
B) INCORRETA – Não há menção no texto à infração de leis
para visitar determinados locais. De acordo com o primeiro
parágrafo, a autora imaginava que seria necessário pagar
subornos e se envolver em negociatas para acessar
Chernobyl (“I expected that there would be bribery and
deals to get us in”). Entretanto, isso não aconteceu, pois
o local já estava aberto para visitação desde 2010, seis
anos antes de sua visita.
C) INCORRETA – A alternativa se refere a uma consequência
negativa do chamado turismo sombrio (“dark tourism”),
não à atividade propriamente dita. Ao visitar locais onde
ocorreram acontecimentos trágicos, alguns turistas
demonstram um comportamento desrespeitoso, algo
que é criticado por aqueles que são contra esse tipo de
turismo.
D) INCORRETA – Em nenhum momento a autora menciona
a necessidade de passar por uma entrevista, portanto a
alternativa não encontra respaldo no texto.
E) CORRETA – A autora cita, no segundo parágrafo, que
surgiu, recentemente, uma série de histórias sobre
turistas que tiraram selfies e fotos em Chernobyl, em
cenários macabros. Na sequência, ela diz que esse
tipo de turismo foi apelidado de “dark tourism”. Outros
exemplos de turismo sombrio citados no texto são as
visitas a locais onde houve execuções públicas medievais
ou excursões a cemitérios e campos de batalha