Vou supor por consequência, nâo o Deus sumamente bom, fonte da verdade, mas um certo gênio maligno, ao mesmo tempo extremamente poderoso e astuto que pusesse toda a sua indústria em me enganar. Vou acreditar que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores nâo sâo mais do que ilusões de sonhos com que ele arma ciladas à minha credulidade. DescsTes. Meditações metafísicas, tr. Gustava de Raça. Almedina, p.110-114 Em relação à hipótese do gênio maligno, levantada por Descartes em suas Meditações Metafísicas, e ao argumento do "cérebro em uma cuba" (cuba é um tipo de recipiente de vidro usado em laboratórios), retomado pela tirinha de Tatsuya Ishida, pode-se concluir que a) em ambos os casos, é tomada como suficiente para falarmos da da realidade das coisas a experiência da regularidade do mundo. b) em ambos os casos é afirmada a nossa possibilidade de conhecer as coisas do mundo externo apenas pela razão. c) em ambos os casos, é explicitado um caráter cético, uma vez que é impossível afirmarmos com qualquer certeza, algo sobre o mundo externo. d) no caso da tirinha, aborda-se apenas nosso contato com o mundo externo, enquanto no caso do gênio maligno as nossas experiências seriam necessariamente ruins. e) no caso da tirinha, a possibilidade do conhecimento nâo é abalada, já que nâo se duvida da bondade de Deus.
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Olá, tudo bem?
A alternativa correta é a C.
Conforme o primeiro texto, é possível perceber que o autor não possui certeza quanto à realidade, se tudo aquilo que vivenciamos realmente existe de verdade ou são criações de um delírio imaginário coletivo. Na tirinha, os personagens falam a respeito de uma possível realidade paralela, onde indagam-se sobre a veracidade das experiências vividas. Em ambos os casos, não há certeza sobre a realidade exterior.
Espero ter ajudado!
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