Você é pedagoga de uma escola pública dos anos iniciais do ensino fundamental. Tal escola, assim como as demais escolas da rede de ensino possui o ensino organizado em ciclos de formação. Você e seu grupo de professores estão realizando estudos previstos para o “Dia escolar”. O assunto desse dia está entorno das formas de progressão do aluno no ano/ciclo e a aprendizagem. A esse respeito, os professores argumentam que a escola perdeu a qualidade na medida em que deixou de reprovar os alunos. Com isso, todas as crianças sabem que não precisam estudar para “passar de ano” e isso tem gerado a má qualidade da educação brasileira. Você como pedagoga, sabe que as formas de progressão no ano/ciclo são diferentes de promoção automática. Como você argumentaria a questão com o grupo de professores? Que argumentos usaria para convencê-los de que a forma de avaliação e a reprovação, até então praticadas pelo ensino seriado, não resolve o problema da aprendizagem e da qualidade do ensino
Soluções para a tarefa
Eu como pedagoga dessa instituição, explicaria a questão da pedagogia essencialista da seguinte forma. Explicaria que a pedagogia tradicional, fundamental na concepção filosófica essencialista se estrutura e vigora nas escalas partir da época moderna.
A visão concebida pela pedagogia tradicional de que o aluno ingressa na escola como sujeito desprovido de conhecimento e cultura ao contrario da concepção deve considerar a educação que os educados construíram a partir do seu meio sócio cultural.
Educação aqui compreendida como ato de ensinar e aprender. Ao mesmo tempo, fazem-se presentes as referências sobre os quais esse método assenta suas bases, isto é , sobre uma matriz epistemológicas essencialista.
Deve-se ficar claro, nesse momento que a pedagogia moderna essencialista, em sua versão tradicional, foi a grande responsável pelo desenvolvimento de educação ,não podendo ainda ser considerado como um tratado pedagógico.
A pedagogia essencialista possuía também alguns pontos positivos. Em certo sentido os professores eram competentes, dominavam os conteúdos e conseguiam ministrar suas aulas com disciplina.