“Viver é complicado? É um pouco. E como
tornar a vida mais fácil? Entre outras coisas,
aprendendo que todos nós temos um código e,
quando passamos a conhecer o nosso, e o dos
outros, tudo fica mais suave. Dentro da família
podemos ter mãe, pai, dois irmãos, três tias,
cinco primas, marido, filhos... É preciso
entender o idioma de cada um para não viver
num planeta em que cada pessoa fala uma
língua diferente. Sabe quando você ouve no
telefone a frase ‘Então te ligo; quem sabe a
gente vai jantar? ’. Pois isso talvez queira dizer
várias coisas: pode ser apenas uma desculpa
para desligar o telefone, pois o assunto não
está interessando; pode ser que a pessoa
esteja esperando uma ligação e não queira
ocupar a linha; pode ser que tenha começado o
telejornal, e mais 300 razões diferentes,
algumas inimagináveis. Os horários, por
exemplo: um encontro marcado para nove da
noite pode significar nove e meia; entre dez e
meia e onze; e em alguns casos até nove horas
mesmo. Agora, se você conseguir decodificar o
idioma da pessoa, não vai se irritar de ficar
esperando duas horas, porque já sabe que,
quando ela diz nove, está querendo dizer onze,
certo? São essas filigranas que desgastam a
relação e você deve fazer todos os esforços
para evitar que isso aconteça.”
Assinale a alternativa correta.
A) A cronista instrui a respeito de suas ideias,
utilizando uma linguagem denotativa.
B) A autora chama a atenção para alguns
aspectos do cotidiano que podem prejudicar o
relacionamento entre as pessoas.
C) Com a interrogação, em “E como tornar a
vida mais fácil?”, a autora pede orientação ao
leitor, sobre seus problemas.
D) Para a autora, todos nós temos um código
comportamental, que precisa ser único para que
todos se entendam.
E) Segundo o texto, quem não quer se irritar
deve interpretar os idiomas das pessoas com
quem convive.
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Resposta:
e
Explicação:
Eu acho
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