Vistas à meia-noite do ar, as luzes de Brasília desenham a forma de um avião, com longas asas curvas, na vasta lousa negra do interior do Brasil. A cidade parece flutuar no vazio como uma constelação, e depois adernar, como se manobrasse para partir em relação à posição estacionária em que estamos no espaço. A gente aterrissa com um sussurro, como se não fosse em terra firme. O ar no aeroporto é frio, e há um surpreendente movimento de partidas e chegadas, tão tarde da noite, pois esse é um lugar onde pouca gente quer estar, mas aonde muitos têm de ir.
UPDIKE, John. Brazil. Rio de Janeiro: Record/Altaya, 1997. p. 65.
Por que se pode dizer que as impressões do viajante são muito mais subjetivas (ou pessoais) do que objetivas (descritivas, diretas)?
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não sei não em ?????????????
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