Inglês, perguntado por eloisasoarescunhaalv, 6 meses atrás

Virtual Classroom: cadê a escola que estava aqui?
Como num passe de mágica, em função da pandemia da COVID-19, comunidades escolares de todos os cantos do planeta se viram transportadas para dentro do ambiente virtual. Em muitos desses espaços, o uso da tecnologia era pouco estimulado ou até mesmo proibido. Assim, da noite para o dia, professores, estudantes e famílias foram jogados para dentro de um universo um tanto inexplorado, numa corrida contra o tempo para conhecer e compreender seu funcionamento e suas especificidades. Ainda que a aprendizagem numa sala de aula virtual (virtual classroom, em inglês) possa conservar semelhanças com aquela vivida numa sala de aula física (physical classroom), alguns aspectos trazem diferenças significativas.

Para além de questões mais pragmáticas como a dificuldade/facilidade em aprender a usar plataformas virtuais, acesso a internet e eletrônicos, o contato com esse universo online impacta profundamente na linguagem. Um dos efeitos mais notórios é a rápida incorporação e o uso de termos em inglês na língua portuguesa (no Brasil, ao menos). Basta uma rápida passada pelo universo do ensino a distância para encontrar palavras como online, Google Classroom, apps, submit, share, Google Meets, feedback, entre tantos outros.

As possibilidades e limitações das novas ferramentas digitais refletem ainda de outra maneira na linguagem. Se você pesquisar o tema Classroom Language (linguagem para sala de aula) em manuais de língua inglesa, certamente encontrará comandos como open the door (abra a porta), close the window (feche a janela), come to the board (venha ao quadro), sit down (sente-se). Todos esses comandos são pouco ou nada aplicáveis num ambiente virtual. Um guia para a aprendizagem de inglês em ambientes digitais certamente necessitará incluir não apenas novas palavras, mas referência a ações antes inexistentes em aula, como “desligue/ligue sua câmera” ou “desligue/ligue seu microfone”.

Há aspectos, no entanto, que aproximam os dois tipos de sala de aula. Um deles, que tem causado muita polêmica, diz respeito ao modo como se comportar em ambientes virtuais. Esse tema é tão recorrente que já até ganhou um nome em inglês, netiquette (net + etiquette). Netiquette nada mais é do que o famoso “certo x errado” que estabelece o que pode ou não ser feito no ambiente online. Muitas vezes, o fato de estarmos executando uma tarefa em casa faz com que esqueçamos de algumas regras básicas de convívio social. Por exemplo: você iria para uma aula na escola sem camisa? Não, não é mesmo? Logo, não faz sentido você entrar sem roupa numa aula virtual. Se, na sala de aula, o combinado é levantar a mão para pedir a fala, esse mesmo combinado precisa ser mantido nas aulas online. Do contrário, o resultado seria o mesmo da sala de aula física: ninguém entenderia ninguém.

São muitos os aspectos que distanciam e aproximam um tipo de ambiente do outro. Talvez, nesse momento de transição, alguns de nós sintamos falta de um contato mais próximo como o que ocorre na escola física. Mas a verdade, contudo, é que o ensino remoto não precisa ser solitário nem distante. Alguns teóricos da educação preferem não usar o termo “aula presencial”, pois defendem que, independentemente do meio, uma aula sempre exigirá a presença de todos os participantes. Pela participação, podemos nos conectar num ambiente virtual tanto quanto somos capazes na sala de aula física.

Evidentemente, não há substitutivo online para determinadas interações sociais como a troca de um abraço entre amigos. Contudo, conectarmo-nos com as pessoas que nos fazem bem ainda que pelo computador, ou mesmo pelo correio, pode ser uma forma de demonstrarmos e percebermos que podemos seguir contando uns com os outros. Como certa vez escreveu o poeta inglês John Donne, no man is an island (“nenhum homem é uma ilha”). Assim, juntos, conectados por uma tela ou por uma folha de papel, seguiremos nos apoiando até que a tempestade passe e chegue o tão esperado dia em que poderemos voltar a trocar abraços.
Bem-vindos(as) a sua nova escola, a essa nova sala de aula e a mais um ano letivo! Contem comigo;)





4- DESAFIO: Como foi mencionado no texto anterior, por conta da pandemia, acabamos incorporando, ao português, muitas palavras vindas do inglês. Mas a verdade é que, bem antes de 2020, já usávamos muitos outros anglicismos (palavras de origem inglesa adotadas por falantes de outras línguas). Você certamente já ouviu falar em like, gamers, tablet, e-mail ou touch screen. Em quantos outros anglicismos usados por falantes de português você consegue pensar em 5 MINUTOS? Faça uma lista abaixo com o máximo de exemplos que você conseguir. Valendo!

Soluções para a tarefa

Respondido por CheedarCheetos
8

Resposta:

Que atividade Legal!

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