Violões que Choram Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento. [...] Quando os sons dos violões vão soluçando, Quando os sons dos violões nas cordas gemem, E vão dilacerando e deliciando, Rasgando as almas que nas sombras tremem. Harmonias que pungem, que laceram, Dedos nervosos e ágeis que percorrem Cordas e um mundo de dolências geram, Gemidos, prantos, que no espaço morrem... [...] Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas. Tudo nas cordas dos violões ecoa E vibra e se contorce no ar, convulso... Tudo na noite, tudo clama e voa Sob a febril agitação de um pulso. Que esses violões nevoentos e tristonhos São ilhas de degredo atroz, funéreo, Para onde vão, fatigadas no sonho, Almas que se abismaram no mistério. SOUSA, João Cruz e. Violões que choram. In: Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 29 jul. 2019. Fragmento. (P110258I7_SUP) 02) (P110258I7) Nesse texto, no verso “Vozes veladas, veludosas vozes,” (4ª estrofe), a repetição de sons consonantais foi usada para A) apontar o nervosismo do tocador de violão. B) contribuir para a musicalidade do poema. C) enfatizar o sentimento de tristeza da canção. D) indicar que os violões conversam entre si. E) provocar sensação de sono ao ler o poema.
tmota9476:
Eu quero é a resposta
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Resposta:
Explicação:
B) contribuir para a masculinidade do poema.
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