Vida Obscura
(Cruz e Sousa)
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
Ó ser humilde entre os humildes seres.
Embriagado, tonto dos prazeres,
O mundo para ti foi negro e duro.
Atravessaste num silêncio escuro
A vida presa a trágicos deveres
E chegaste ao saber de altos saberes
Tornando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
Magoado, oculto e aterrador, secreto,
Que o coração te apunhalou no mundo.
Mas eu que sempre te segui os passos
Sei que cruz infernal prendeu-te os braços
E o teu suspiro como foi profundo!
Este poema é um soneto de Cruz e Souza que obedece a sua estrutura básica de dois quartetos e dois tercetos.
1- Faça uma análise do poema levando em consideração as características presente no Simbolismo, assim como as do próprio autor Cruz e Sousa.
2- O poeta interfere no soneto, mostrando que sempre esteve presente, que compreende a dor do ser, sim ou não? Justifique.
3- Em sua opinião, o que pode significar o momento do suspiro profundo?
4- Em qual estrofe o poeta faz uma analogia com a crucificação de Cristo que carregou a cruz até o local da execução?
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
valew pelos Frazão e noix
Perguntas interessantes
Matemática,
6 meses atrás
Matemática,
6 meses atrás
Matemática,
6 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
Química,
8 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás