Viagem ao Centro da Terra
Um jovem e seu tio resolvem viajar ao centro da Terra. Dirigem-se, então, à cratera de um vulcão na Islândia, que acreditam ser a porta de entrada para o interior do planeta. Na incrível aventura, encontram um mundo subterrâneo repleto de surpresas que vão de oceanos a dinossauros. Parece fantástico? E é, mas trata-se apenas de uma história de ficção. O livro Viagem ao centro da Terra, do francês Julio Verne, não se aproxima nem um pouco da realidade.
Até hoje, quase 150 anos depois do lançamento do livro, enveredar-se pelo interior do planeta é impossível para o homem e, ainda que a viagem se tornasse real, o que encontraríamos seria bem diferente.
[...] como podemos saber o que realmente há em todas essas camadas do planeta, se é impossível chegar até o interior da Terra?
Alguns aparelhos especiais tentam perfurar a crosta terrestre para alcançar camadas mais profundas e retirar amostras para análise. “A perfuração mais profunda foi feita na Península de Kola, na antiga União Soviética, nos anos 1970, e atingiu cerca de 12 quilômetros, mas o projeto foi encerrado”, conta Roberto. “Hoje, o navio japonês Chikyu está perfurando o fundo do Oceano Pacífico, perto da Nova Zelândia”.
Perfurar a crosta terrestre é um projeto caro e trabalhoso, mas existem outras formas de descobrir os materiais que formam a Terra. “Quando ocorre um terremoto, as ondas de choque – também chamadas ondas sísmicas – atravessam todo o planeta, sendo detectadas por uma rede de sismógrafos espalhadas pelo mundo”, explica Roberto. “A velocidade dessas ondas varia com o tipo de material que elas atravessam. Então, o atraso na velocidade de cada onda dá pistas sobre o material que foi atravessado”.
Além de ficar de olho nos terremotos, os cientistas usam simulações em computador para investigar o centro da Terra. “As simulações são importantes porque tentam representar as condições do interior do planeta, que são inacessíveis para nós”, ressalta o pesquisador. “Para fazer essas simulações, usamos dados das ondas sísmicas, do calor que emana da Terra e das lavas que são trazidas até a superfície pelos vulcões, entre outras informações”.
Fonte: Viagem ao Centro da Terra. Ciência Hoje das Crianças, 20.dez.2012. Disponível em: . Acesso em 24.jun.2020.
Agora responda:
a) Em quantas camadas podemos dividir a Terra no sentido da crosta para seu interior? Quais seriam elas?
b) Quais os estados físicos da matéria que podemos encontrar no núcleo da Terra?
c) O que é a litosfera? Onde se localiza?
d) Por que até hoje só se conseguiu perfurar a crosta terrestre por cerca de 12 quilômetros de profundidade?
e) Você considera que os cientistas sabem que materiais existem no interior da Terra de forma direta ou indireta? Justifique.
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Resposta:
a) Em três camadas são: crosta, manto (superior e inferior), e núcleo (externo e interno).
b) Estado sólido (núcleo interno) e líquido (núcleo externo).
c) A litosfera é uma camada composta pela crosta e pela parte rígida da astenosfera, uma parte do manto superior.
d) Porque é um projeto caro e trabalhoso e não existe tecnologia necessária para termos materiais que consigam suportar as condições de temperatura e pressão à medida que vamos entrando para o interior da Terra.
e) As evidências são indiretas, por meio do estudo das ondas sísmicas emitidas por terremotos, do calor que emana da Terra e das lavas que são trazidas até a superfície pelos vulcões.
Explicação:
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